Um estudo sobre o que pode e o que não pode ser feito na costa da Ilha e parte continental da Grande Florianópolis será apresentado nesta terça-feira, em um encontro promovido pela ONG FloripAmanhã.

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O que você acha que pode ser feito para melhorar Floripa?

A reunião aberta ao público às 10h30min, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital, marca o encerramento da primeira etapa do projeto. A pesquisa oferece um diagnóstico sobre os pontos conflitantes das atividades náuticas como pesca, aquicultura, transporte hidroviário, atividades náuticas e o turismo.

O Centro da Ilha e a costa continental concentram o maior potencial náutico de acordo com as informações do relatório.

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– Nas duas porções seria permitido um aumento no número de estruturas. Logística e infraestrutura interagem de forma positiva com o potencial natural – explica o oceanógrafo, Alexandre Mazzer, responsável técnico pelo projeto.

A segunda etapa do projeto começará nesta terça-feira, com a definição de cinco regiões de Florianópolis que serão escolhidas para a realização de oficinas. O objetivo é aproximar as informações técnicas com a realidade de cada comunidade, segundo a presidente da Associação FloripAmanhã, Zena Becker.

– As definições técnicas e legais sobre o que existe hoje serão debatidas junto às comunidades. Esta parte é importante para a adequação e implantação de atividades que valorizem nosso potencial náutico. É como um plano diretor do mar – afirma.

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Ela explica que a busca por apoiadores das outras cidades vizinhas contempladas no estudo é fundamental para garantir um planejamento integrado. Por isso, expandir o envolvimento dos municípios contemplados na pesquisa está entre os próximos desafios do projeto. A abertura para novos parceiros como Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Biguaçu, é importante para complementação da pesquisa.

– Nosso estudo irá possibilitar o avanço do Projeto Orla, desenvolvido pela prefeitura de Florianópolis. Mas a participação das outras cidades é muito importante para promovermos um planejamento futuro e resolver regularmente a questão – considera a presidente da FloripAmanhã.