Blumenau e Indaial são as primeiras cidades do Vale do Itajaí escolhidas para receber os “superpostos de saúde” anunciados pelo governo federal. De acordo com o Ministério da Saúde, as novas Unidade Básica de Saúde de Porte V, como foram denominadas, terão capacidade para atender até 500 mil pessoas por mês e contarão com cinco equipes de Saúde da Família e cinco equipes de Saúde Bucal.
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Cada estrutura deve sair do papel ao custo de R$ 6,6 milhões. Em Blumenau, a construção será erguida na Rua Victorio Furlan, no bairro Salto do Norte. É uma rua sem saída, transversal da Engenheiro Udo Deeke, a poucos metros do Terminal Aterro. Já em Indaial, o terreno indicado para a obra fica em uma das principais vias da cidade, a Rua Marechal Floriano Peixoto, no bairro Estrada das Areias.
Em todo o Brasil, 2,3 mil municípios manifestaram interesse em receber os “superpostos de saúde” e 1,8 mil foram selecionados, mas, inicialmente, 38 unidades serão construídas. Em Santa Catarina, além de Blumenau e Indaial, também foram escolhidas as cidades de Araquari e Florianópolis.
“Agora cabe aos municípios contratar e emitir a ordem de serviço da obra até abril. Caso não cumpra esse limite, a proposta será cancelada, a fim de que outros entes tenham a oportunidade de serem contemplados no PAC Saúde”, informou o governo federal.
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Como serão os “superpostos de saúde”
As estruturas terão uma área construída de cerca de 1.000 metros quadrados. A área de espera, por exemplo, deve ter capacidade para 72 lugares, incluindo dois assentos adaptados para pessoas com obesidade, espaço para cadeirantes e área lúdica para crianças. Além disso, o projeto prevê quatro consultórios ginecológicos, sete odontológicos, três interprofissionais, cinco para atendimento médico e de enfermagem e duas salas de medicação.
— As unidades terão o que há de mais moderno, desde a questão da reutilização da água até a iluminação, com as hortas que estão incluídas e principalmente um espaço que seja bom tanto para o desenvolvimento das ações dos trabalhadores, quanto para um bom acolhimento das pessoas que são cuidadas pelo SUS — diz o secretário de Atenção Primária à Saúde do governo federal, Felipe Proenço.
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