As explosões que deixaram uma pessoa morta na noite dessa quarta-feira (13) em Brasília (DF) fizeram com que ministros fossem retirados às pressas do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Já o presidente Lula não estava no Palácio do Planalto no momento.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

Ele havia deixado o local antes das explosões, e não houve ordem para evacuar o prédio, segundo informações do g1. No momento em que a ação ocorreu, o presidente já estava no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

No momento das explosões, havia sessões de plenário na Câmara, que foram suspensas após a confirmação da morte após as explosões. No Senado, a sessão foi mantida, ao menos até as 21h.

Já no STF, a sessão já havia terminado, e quem estava no prédio foi retirado. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, estava na Corte no momento das explosões. Ele saía da sessão e iria participar do lançamento do livro Decisões Judiciais e suas Consequências Econômicas e Sociais, na Biblioteca do STF.

Continua depois da publicidade

“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”, disse o STF.

Depois das explosões, o presidente Lula se reuniu com os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, no Palácio do Alvorada.

Explosões em frente ao STF

Ao menos duas explosões foram ouvidas dentro de um período de 20 segundos em rente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O local foi isolado e militares iniciaram uma varredura para garantir a segurança.

Uma pessoa morreu na explosão. O corpo teria ficado na calçada pelo risco de outros explosivos estarem acoplados, e não detonados. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima, nem o que causou a explosão.

Continua depois da publicidade

Um carro explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara. No veículo foram encontrados fogos de artifício e tijolos. Conforme confirmado pela colunista Dagmara Spautz, o carro seria de Francisco Wanderley Luiz, morador de Rio do Sul, em Santa Catarina.

Em publicações nas redes sociais, ele fazia menções a bombas e ameaças a ministros do STF. Ainda não há confirmação da presença dele no local, nem de que ele poderia ser a vítima das explosões.

A Polícia Federal em Brasília investiga o caso, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.

*Com informações do g1 e do Metrópoles

Leia também

Policiais confirmam que carro com explosivos em Brasília é de SC

“Barulho muito alto”: testemunhas relatam explosões em frente ao STF em Brasília