A chegada do frio já não é mais sinônimo para intensificar a doação de agasalhos e cobertores em Blumenau. Isso porque no último ano a doação de roupas rasgadas, sujas ou manchadas e de calçados avulsos dificultou o repasse dos itens para moradores de rua, famílias e entidades carentes da região.
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É o caso da Secretaria de Desenvolvimento Social de Blumenau, que, segundo a diretora de Proteção Básica, Alessandra Fandaruss Bonelli, deixou de participar e promover campanhas específicas para arrecadar donativos nesta época do ano.
::: Igrejas e paróquias recebem doações durante todo o ano
Alessandra acredita que as pessoas confundem o ato de descartar com doar. Ela conta que desde o ano passado, quando as campanhas específicas deixaram de ser feitas, sempre que algum item é solicitado a própria secretaria ou o Conselho de Assistência – que atende 19 entidades no município – providencia o artigo em questão e envia para a família ou entidade necessitada:
– Recebíamos muitas coisas, mas poucas em bom estado. Era difícil conseguir aproveitar o que era deixado na assistência social e com isso surgiu o problema de armazenamento.
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A dona de casa Jussara Maria da Silva Laps, voluntária na lojinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer – responsável por um dos bazares beneficentes mais populares da cidade -, diz que por lá a situação é bem parecida:
– Chega muita coisa manchada, rasgada, até roupas íntimas estragadas. Só na semana passada tirei três sacos de peças que não serviam para doação.
Para evitar o problema, a Unimed Blumenau, que encerrou sua campanha dia 7 de maio, se antecipou. Lara Zonta, uma das voluntárias, conta que a empresa preparou uma espécie de dossiê explicando o que deve e não deve ser doado em ações beneficentes.
– Colocamos dicas nos nossos canais de comunicação de como separar as roupas. Com essas dicas conseguimos atingir nosso objetivo: de quase 2 mil peças doadas, pouquíssimas não passaram na triagem – comemora.
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Veja abaixo como devem ser feitas as doações: