O verão 2024/2025 em Santa Catarina promete ter a cara da estação mais quente do ano, isto é, marcado por temperaturas em alta, chegando a 30°C, e as famosas “chuvas de verão” no fim da tarde. A estação começa às 6h20min deste sábado (21) e termina no dia 20 de março de 2025, às 6h02min.
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Segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão de chuva para a estação em Santa Catarina é próxima da média climatológica, o que, conforme o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), pode chegar a 230 milímetros.
A média de chuva para o trimestre dezembro/janeiro/fevereiro, de acordo com o Ciram, é de, em dezembro, de 130 a 150 milímetros no Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul e varia de 150 a 190 milímetros nas demais regiões catarinenses.
Nos meses de janeiro e fevereiro a média mensal varia de 200 a 230 milímetros na Grande Florianópolis e Litoral Norte, e fica entre 130 e 190 milímetros do Extremo Oeste ao Planalto e no Litoral Sul.
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Pancadas de chuva e menos ciclones extratropicais
Nesta época do ano, a chuva está associada ao calor da tarde. Pancadas de chuva passageiras, típicas de verão, são esperadas. Os volumes mais significativos seguem associados à passagem de frentes frias pelo litoral e aos Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) que provocam chuvas mais intensas no Estado, sobretudo no Extremo Oeste, Oeste e Meio Oeste. Na estação mais quente do ano, no entanto, os ciclones extratropicais diminuem no Sul do Brasil.
Já se tratando das temperaturas, os catarinenses podem esperar aquelas típicas da estação: altas, podendo chegar aos 30°C. A expectativa é que os termômetros fiquem próximos da média histórica.
Episódios pontuais de frio, no entanto, ainda podem ocorrer, quando as temperaturas podem ficar entre 0°C e 4°C, com formação de geada nas áreas mais altas do Planalto Sul.
Em janeiro e fevereiro, principalmente, massas de ar quente devem atuar com maior frequência e duração, trazendo dias consecutivos de temperatura alta, inclusive à noite. Ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de máximas acima de 30°C, devem marcar presença no verão 2024/2025, porém sem muitos extremos.
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E a La Niña?
A surpresa da estação é que a La Niña, fenômeno que geralmente sucede anos de El Niño, pode não se formar. A instituição da Nasa que faz o monitoramento oceânico-atmosférico informou, na semana passada, que as chances do fenômeno se formar até o próximo mês são de 59% e que a duração dela será curta, até maio de 2025.
Se ocorrer, a La Niña deve ser mais curta e fraca. Atualmente, a temperatura da superfície do mar está abaixo de 0°C e é considerada neutra para os pesquisadores, trazendo um período de neutralidade que deve se estender para o verão.
O que dita a formação tanto da La Niña quanto do El Niño é a temperatura da superfície do mar: quando há resfriamento, se forma a La Niña. Caso contrário, quando há aquecimento, é o El Niño que se forma.
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