O desfalque do goleiro titular do Joinville no jogo contra o time que tem o melhor ataque da Série B não é motivo para a torcida do JEC ficar de cabelo em pé. Ivan não vai poder enfrentar o Ceará porque está suspenso, mas Oliveira “Mãos de Super Bonder” está pronto para vestir a camisa 1 e não decepcionar a massa tricolor que promete lotar a Arena.

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Oliveira ganhou o apelido diferente quando atuava no futebol do Rio Grande do Sul. Após fazer um bom Campeonato Gaúcho pelo São Luiz de Ijuí, ele foi apresentado pelo Pelotas, em 2010, com a fama de fazer a bola grudar em suas luvas quando saía do gol. Hoje, quando escuta o apelido, ele não esconde o sorriso largo. Mas prefere utilizar isso como combustível para ganhar confiança a ficar se vangloriando pelos tempos de ouro que ficaram para trás.

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– O pessoal falava isso, mas eu sempre tentei focar no trabalho. É uma característica que tenho. Principalmente quando o ritmo de jogo é melhor, as coisas ficam mais fáceis – comenta o goleiro.

Apesar de atualmente ser reserva de Ivan, Oliveira não se incomoda com a posição. Só no que ele pensa é assumir a responsabilidade que está diante dele e fazer um bom jogo contra o Ceará, ajudando o Tricolor a vencer e abrir vantagem sobre o rival.

O adversário, coincidentemente, é um velho conhecido de Oliveira. Nas últimas duas partidas entre JEC e Ceará, Oliveira foi o titular: na última rodada de 2013 e no primeiro turno de 2014. E o retrospecto é bom: duas vitórias maiúsculas – 3 a 0 e 3 a 1.

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– Vai ser meu terceiro jogo contra o Ceará e procuro ver pelo lado positivo, de que as coisas têm dado certo e temos sempre conseguido resultados positivos – analisa Oliveira.

Entrevista | Oliveira

“A Série B não acaba agora.”

Você fica mais ansioso por entrar em um jogo decisivo?

Oliveira – A gente, que está jogando em um clube como o JEC, sabe da responsabilidade que tem a cada jogo. Todo jogo é uma grande responsabilidade, e não será diferente agora. Mas todos estamos conscientes também de que, independentemente do resultado, a Série B não acaba agora.

Como você se sente em ser “lançado na fogueira” justamente contra o Ceará, time dono do melhor ataque da Série B?

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Oliveira – Isso (pressão) não é novidade. Minha estreia como titular foi em um clássico contra o Figueirense, dentro de casa, e nosso time vinha numa grande sequência sem vencer. Tenho na minha cabeça que nasci preparado e continuo me preparando a cada dia.

A falta de ritmo de jogo o deixa preocupado?

Oliveira – Se for ver, faz três meses que não jogo uma partida. Ritmo é importante, principalmente para goleiro, que é uma posição de muita responsabilidade. Mas coloco na minha cabeça que estou preparado. E não vou me esconder atrás da desculpa da falta de ritmo. Vou entrar e fazer o que tenho feito no dia a dia.

O jogo contra o Ceará é apenas mais um ou é o mais importante que o JEC terá?

Oliveira – Esse é o jogo mais importante até este momento. Na terça-feira, vai ter o próximo jogo mais importante. Mas não podemos fugir da responsabilidade que será.

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