A disputa por medalhas em Tóquio começou antes mesmo da cerimônia oficial de abertura. Com show das meninas na quarta-feira e uma boa vitória dos rapazes um dia depois, o Brasil celebrou os bons resultados no futebol. E a torcida é para que os resultados positivos continuem, e se espalhem para outras modalidades.
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A delegação verde-amarela é composta por 301 atletas, que vão lutar por medalhas em 35 das 50 modalidades em disputa no Japão. O objetivo é superar o desempenho da última edição dos Jogos Olímpicos. No Rio de Janeiro, em 2016, o “Time Brasil” conquistou 19 medalhas, sendo sete de ouro. Foi o melhor resultado da história do Brasil.
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Para superar esta marca, em Tóquio, a delegação conta com 18 campeões olímpicos: Arthur Zanetti (ginástica artística); Thiago Braz (atletismo); Rodrigo Pessoa (hipismo); Kahena Kunze, Martine Grael e Robert Scheidt (vela); Bruninho, Douglas Souza, Fernanda Garay, Lucão, Lucarelli, Maurício Borges, Maurício Souza, Natália, Tandara e Wallace (vôlei); e Alison e Bruno Schmidt (vôlei de praia). Ao todo, são 31 medalhistas, entre donos de medalhas de ouro, prata e bronze.
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> “SC representa muito na minha vida”, diz Bruninho, da Seleção de vôlei
No vôlei, vôlei de praia e futebol, todos no masculino, o Brasil busca o bicampeonato olímpico consecutivo. Apenas o futebol masculino não terá no grupo nenhum atleta da campanha vitoriosa de 2016.
Quem são os favoritos a subir no pódio em Tóquio?
As estreias do skate e do surfe trouxeram novas chances de medalha ao Brasil. Kevin Hoefler, Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni (skate), Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Tatiana Weston-Webb (surfe) chegam ao Japão com boas possibilidades de voltar com uma medalha na bagagem.
Com títulos importantes na temporada e durante o ciclo olímpico, a seleção masculina de vôlei, Beatriz Ferreira (boxe), Isaquias Queiroz (C1 1000m da canoagem) e a dupla Martine e Kahena (vela) também figuram entre os favoritos ao lugar mais alto no pódio.
No vôlei de praia, o país tem condições de ver no pódio as quatro duplas: Ágatha/Duda e Ana Patrícia/Rebecca no feminino, e Alison/Álvaro e Evandro/Bruno no masculino. Na quadra, a seleção feminina de vôlei também cotada para brigar por medalha, após o vice-campeonato na Liga das Nações.
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Atual campeã, a seleção masculina de futebol busca o bicampeonato, enquanto a equipe feminina, comandada pela sueca multicampeã Pia Sundhage, desponta na briga por medalha, atrás do inédito ouro.
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Nas piscinias, Bruno Fratus é um dos destaques da natação. Vice-campeão mundial dos 50m livre em 2017 e 2019 e finalista nas duas últimas Olimpíadas, surge como favorito a figurar no pódio. No mar, Ana Marcela Cunha desponta entre as favoritas na maratona aquática, após o título da Doha do Circuito Mundial, em março.
No judô, Mayra Aguiar (medalha de bronze no Mundial de 2019) e Maria Suelen (bronze no Mundial da Hungria, no mês passado, surgem entre as favoritas a uma medalha nas respectivas categorias. Na disputa por equipe, o Brasil foi bronze no Mundial e deve brigar por medalha em Tóquio.
Ainda no tatame, mas no taekwondo, Milena Titoneli (bronze no Mundial de 2019 e atual campeã pan-americana) luta por pódio.
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> O que podemos esperar do Brasil em Tóquio
Na ginástica artística, dois nomes surgem como esperança de medalhas: Arthur Zanetti e Arthur Nory. Zanetti é o atual vice-campeão olímpico das argolas e conquistou a prata na Copa do Mundo de Doha, no Catar. Nory foi campeão mundial da barra fixa em 2019 e na Copa do Mundo, há quatro semanas, ficou com a prata.
Na esgrima, Nathalie Moellhausen desembarca em Tóquio na prateleira das favoritas ao título. É a atual campeã mundial da categoria espada, está em 4º lugar no ranking mundial e certamente vai brigar por um dos lugares no pódio.

O atletismo do Brasil é candidato a revelar surpresas, assim como também chega com alguns favoritos. Atual campeão, Tiago Brás luta pelo bi no salto com vara. O catarinense Darlan Romani é um dos principais nomes no arremesso de peso e está entre os cotados a um lugar no pódio na modalidade.
Outro catarinense está entre os cotados a conquistar uma medalha no atletismo, o velocista Rodrigo Nascimento. Ele é um dos integrantes da equipe do revezamento 4x100m, 4º colocado no Mundial de 2019 e 2º lugar no Mundial de Revezamentos (em que a equipe foi desclassificada, após um dos atletas pisar na linha durante a prova).
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Quem também surge como favorito a medalha é Alison Santos. Ele foi o 7º colocado nos 400m com barreiras no Mundial de 2019 e apenas neste ano quebrou cinco vezes o recorde sul-americano. A marca de 47s34, conquistada no início do mês na Suécia, é a terceira melhor do mundo neste ano.
*Com informações da Folhapress e do GE
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