A Olimpíada do Rio de Janeiro termina neste domingo. Mas já deixa saudades. Desde o espetáculo criativo e emocionante da abertura, o magno evento esportivo sepultou o baixo-astral, o clima de desânimo e a falta de esperanças que vinham marcando a vida nacional, com a tragédia da corrupção causada pelo lulopetismo, com o aval do PMDB e do PP. A Olimpíada virou a página da depressão coletiva provocada pelos desencantos da política, das fraudes e enganações de maus governantes.

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Foram 15 dias de muita emoção. Para os vencedores, heróis do Olimpo aos quais o Brasil deve mais ao esforço pessoal de dedicação, treinamento e superação, do que a outros fatores. Atuações e vitórias que encantaram os torcedores, fossem eles brasileiros ou estrangeiros, todos numa celebração eclética e respeitosa. E conquistas que, pelos resultados inesperados, comoveram os milhões de brasileiros que tudo viram pela excelente cobertura da televisão.

O Brasil testemunhou muito mais. Na Olimpíada não há lugar para apadrinhamento político. E quem não teve critério técnico ficou na estrada. O que prevalece em todas as modalidades é o mérito, o resultado pessoal e coletivo do talento esportivo. E na entrega das medalhas não há motivação ideológica, partidária, pessoal ou política. Foram indicados os veteranos medalhistas.

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Os catarinenses que marcaram presença neste evento histórico comprovaram: clima de excepcional cordialidade e muita confraternização entre brasileiros e estrangeiros, resgatando a conhecida generosidade e alto-astral do povo carioca, virtudes destruídas pela violência desde os espúrios acordos de Leonel Brizola com traficantes.

Que estes eventos educativos, de convivência civilizada e muita tolerância, sirvam de exemplo para os jurássicos da política nacional.