Manchas de óleo, dispersas em uma área aproximada de 70 quilômetros quadrados, foram vistas hoje nesta quarta-feira deslocando-se para sudoeste da Bacia de Campos. As manchas foram detectadas durante dois sobrevoos de um helicóptero da Marinha e apresentam baixa possibilidade do óleo atingir o continente.
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O vazamento aconteceu por volta das 8h30 de terça-feira com o rompimento em uma coluna que transporta o petróleo até o navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, a 300 quilômetros da costa de São Paulo.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), constituído por representantes da Marinha, da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Ibama para avaliar a gravidade do vazamento, se reuniu esta tarde para um levantamento das ações adotadas até o momento.
A ANP abriu processo administrativo para apurar as causas do vazamento. Pela manhã, enviou uma equipe de técnicos a bordo do navio FPWSO Dynamic Producer para dar início às investigações. A Marinha vai permanecer com a Fragata Niterói na região até que todo o óleo seja recolhido do mar.
A Petrobras informou agora à noite, em nota, que todos os procedimentos de contingência estão sendo adotadas para conter o vazamento. A empresa informou que está usando três embarcações especializadas no recolhimento do óleo. Mais dois barcos estão dando apoio à dispersão mecânica do restante do mineral derramado.
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De acordo com a empresa, já foram recolhidos 15 metros cúbicos de água oleosa, que serão tratados conforme determina a legislação ambiental. A Petrobras diz ainda que continua com todos os recursos de contingência na área do acidente e só serão desmobilizados após autorização dos órgãos envolvidos. As causas do acidente estão sendo investigadas.