O olavista Felipe Cruz Pedri foi nomeado secretário de Comunicação Institucional do governo Jair Bolsonaro (sem partido) nesta sexta-feira (11).
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Em sua postagem mais recente nas redes sociais, ele mostrou que, em relação ao tema das queimadas na Amazônia, deverá adotar a estratégia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de negar a existência do problema.
“Nós temos que salvar a Amazônia sim, da desinformação”, escreveu Pedri.
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Conhecido como seguidor fiel do escritor Olavo de Carvalho, Pedri foi um dos autores do manifesto de fundação do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar.
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A peça, publicada em novembro de 2019, é marcada pela exaltação aos “patriotas do passado, do presente e do futuro, unidos por um vínculo moral e de lealdade à pátria”, pelo combate ao que chamam de “globalismo”, pela crítica à intervenção do Estado na economia e pelo repúdio ao aborto em quaisquer circunstâncias.
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Pedri fez parte do governo Bolsonaro desde o começo de 2019 até abril de 2020, quando foi exonerado da Casa Civil pelo ministro Braga Netto.
Ele agora trabalhará na pasta do ministro Fábio Faria, das Comunicações, e junto a Fabio Wajngarten, secretário-executivo da pasta.
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