Quando os barris deixaram as cervejarias e começaram a chegar, na terça-feira (8), aos pavilhões da Vila Germânica, em Blumenau, entrou na reta final também a contagem regressiva para a 36ª edição da Oktoberfest. O clima de ansiedade pelo início de um período com fartura de chope, comidas típicas e pelas bandinhas germânicas, antes em semanas, agora já está à espera de algumas voltas no ponteiro do relógio. E os 19 dias dionísticos que virão pela frente são marcados por números. Dezenas e dezenas de cifras que representam grandeza da festa mais alemã das Américas.
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A começar pela quantidade de pessoas envolvidas na organização de tudo que acontece diariamente nos quatro pavilhões da Vila Germânica. A estimativa é de que sejam 3,5 mil colaboradores atuando quase que simultaneamente em áreas como limpeza, segurança, bastidores de shows e na parte técnica dos setores. Tudo para dar conta das demandas trazidas pelos mais de 600 mil visitantes que são esperados.
A expectativa de público, aliás, já foi mais pessimista para este ano. Isso porque o feriado de 12 de outubro cai no sábado, o que faz não existir o costumeiro “feriadão”. Isso poderia frear a vinda de visitantes de outros estados à festa. Mas de acordo com o secretário de Turismo e Lazer de Blumenau, Marcelo Greuel, nas últimas semanas a sensação foi aliviada:
– Está havendo uma demanda pelo setor hoteleiro na quarta e na quinta-feira que nos surpreende, assim como a questão dos aeroportos, que terão um número expressivo de passageiros que não estavam no nosso radar. Tínhamos uma expectativa, digamos, realista, mas nos últimos 10 dias para cá a procura por ingressos antecipados tem aumentado – comemora.
Grande parte desses visitantes estará à procura de algo bem específico: o líquido gelado que sai das torneiras das sete cervejarias da festa. Pilsen, weizen, IPA, märzen, pale ale, catharina sour. Opções não faltarão aos foliões.
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São 56 rótulos e 31 estilos à disposição daqueles que estarão em busca do zicke-zacke. O objetivo é agradar os diferentes paladares. Tem cerveja clara, escura, amarelho-palha, preta opaca. Tem cerveja amarga, muito amarga, e outras nem tanto. Tem também cerveja sem álcool. E até o chope de vinho, uma opção alternativa às tradicionais. A estimativa é ultrapassar a marca de 623,6 mil litros que foram consumidos no ano passado – e como consequência passar de 1,5 milhão de copos de chopes bebidos.
Diversas opções gastronômicas
Na Oktoberfest das abundâncias, o cardápio também tem uma lista digna de ostentação. São mais de 280 opções no menu, que vão de pratos mais requintados como o schnitzel de escalope bovino com spätlze e batatas (vendido a R$ 39), aos mais comuns, como batata recheada, bretzel, strudel. Os preços variam de R$ 3 (cebola crocante) até R$ 56 (picanha ao molho de chope) – afinal de contas, além de cativar paladares, o menu da festa também precisa satisfazer os bolsos dos foliões.
Desfile na Rua XV marca início da festa
Oficialmente, a Oktoberfest só começa às 18h, com a abertura dos portões na Vila Germânica e com a cerimônia de sangria do primeiro barril, por volta das 22h. Mas antes mesmo de os monges entrarem no Eisenbahn Biergarten para o ritual, o “ein prosit” já será entoado a 4,5 quilômetros dali, na Rua XV de Novembro.
É lá, na principal rua do comércio da cidade, que ocorre o primeiro dos sete desfiles da Oktober 2019. Serão 3 mil pessoas ocupando o espaço de veículos em grupos e carros alegóricos peculiares.
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Carros alegóricos como o Wurstwagen (carro da linguiça), Schweinewagen (carro do porco) e até o Zuckerrohrsaftwagen (carro do suco de cana) vão alegrar os que estiverem na Rua XV e oferecer mimos ao público.
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