A Justiça Federal de Natal (RN) decidiu o futuro de outros 13 detentos catarinenses acusados de envolvimento com o chamado Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que foram transferidos para unidades de segurança máxima federais em fevereiro.
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Por decisão do juiz Walter Júnior, publicada na última semana, oito presidiários deverão voltar ao sistema prisional de Santa Catarina.
A decisão tem como base a falta de indícios contra os acusados e a ausência de documentos que certifiquem a vida carcerária dos suspeitos, como informações sobre as penas, tempo de condenação cumprida e eventuais direitos a serem concedidos. O retorno dos presos ainda terá de ser programado.
Outros cinco suspeitos vão continuar detidos na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) pelo menos até fevereiro de 2014, onde também permanecem mais 20 detentos catarinenses que já tiveram a permanência em Mossoró garantida até fevereiro de 2014 em decisão anterior.
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Entre os cinco, está Adílio Ferreira, conhecido como Cartucho ou Juninho, que em 2009 participou de um motim de internos do Presídio Regional de Joinville, quando agentes penitenciários foram feitos reféns e dez detentos fugiram.
Adílio ainda teve participação na rebelião de 2010, também em Joinville, que resultou na morte de um PM em perseguição a presos foragidos.
Adílio também está na lista de denunciados pela morte da agente penitenciária Deise Alves, que atuava em São Pedro de Alcântara. Agora, resta apenas ser decidido o futuro de Érico Antônio Padilha, que também esteve no presídio de Joinville.
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