Oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por envolvimento na morte de um policial militar em Tangará, Meio-Oeste catarinense. O crime ocorreu na noite de 3 de dezembro de 2022, em frente a uma boate localizada no Centro da cidade.
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De acordo com a investigação, após serem expulsos do estabelecimento, os réus envolveram-se em uma briga. Marcos Alberto Burzanello estava de folga, mas identificou-se como policial militar para tentar acalmar os ânimos e acabou virando alvo. Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça.
Os agressores também tentaram pegar o revólver dele, quando um projétil acabou atingindo a perna esquerda da vítima. O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento, mas não resistiu e morreu, deixando uma filha de quatro anos.
As câmeras de segurança flagraram toda a ação. Segundo o MPSC, os réus contribuíram de diferentes formas para a consolidação do crime. Alguns deles seguraram a vítima enquanto outros desferiram os golpes, impediram que os seguranças se aproximassem do local e lutaram pela posse do revólver.
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Diante dos fatos, o Promotor de Justiça Lucas Broering Correa quer que seis homens e duas mulheres sejam julgados pelo crime de homicídio com quatro qualificadoras (motivo fútil, meio cruel, contra policial e mediante recurso que impossibilitou a defesa) pelo Tribunal do Júri. Dois homens e uma mulher também foram denunciados por resistirem à prisão e agredirem dois policiais.
A Justiça já aceitou a denúncia e os suspeitos agora são réus em ação penal pública.