O motorista responsável por provocar o acidente que matou uma menina de cinco anos em Rio Negrinho na manhã deste domingo (19) estava bêbado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), oito horas após o acidente o homem fez o teste do bafômetro e o resultado ainda deu positivo para a presença de álcool.

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O acidente ocorreu por volta das 6h na BR-280. O carro Punto invadiu a contramão na altura do Km 134 e bateu de frente na Ecosport com placas de Joinville onde estava a menina, os pais e um irmão mais velha dela. Todos se feriram. A pequena chegou a ser socorrida com vida pelos bombeiros, mas não resistiu.​

De acordo com a PRF, não foi possível fazer o teste de alcoolemia logo após o acidente porque a condutor do Punto precisou de atendimento médico. Pouco depois, os agentes estiveram na unidade de saúde para tentar fazer o bafômetro, mas novamente não foi possível porque o paciente aguardava por exames.

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Às 13h30min, quando teve alta médica, o homem fez o teste que apontou 0,25 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Para a PRF, o resultado após quase oito horas do acidente demonstra o quão bêbado estava o condutor no momento da batida. De acordo com a polícia, o homem admitiu ter ingerido álcool durante um baile.

Justiça converte prisão em preventiva

O homem voltava para casa, em São Bento do Sul, no momento do acidente. No veículo com ele estavam mais três homens. Um deles foi socorrido inconsciente com traumatismo craniano.

O motorista foi preso em flagrante, mas teve a prisão convertida para preventiva pelo juiz de plantão Marcus Alexsander Dexheimer. Segundo a decisão do magistrado, é necessária a garantiai da ordem pública evitando que “volte a conduzir em via pública e inibindo condutas similares”.

– O perigo gerado pelo estado de liberdade é manifesto, caracterizado pela elevada probabilidade de o conduzido colocar novamente a vida de outros transeuntes em risco – diz a decisão.

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Pai e irmão também ficaram feridos

A família na Ecosport seguia sentido Mafra, segundo os socorristas. O pai chegou a ficar preso às ferragens e precisou ser desercarcerado. O irmão de 10 anos também precisou ser levado ao hospital por causa de dores na região do quadril, em virtude do cinto de segurança. A mãe foi levada ao hospital com a filha que nao resistiu. 

Quando os bombeiros chegaram na cena encontraram a pequena nos braços da mãe com traumatismo craniano e uma fratura exposta na testa. De acordo com a mãe, a menina estava na cadeirinha no momento do acidente, mas os bombeiros acreditam que não estava bem presa e, por isso, teria se ferido com tanta gravidade. 

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