Federação Internacional de Esqui (FIS) suspendeu por cinco dias oito esquiadores do cross country, entre eles a alemã Evi Sachenbacher, atual campeã olímpica, por apresentar uma taxa muito alta de hemoglobina (glóbulos vermelhos) em seus exames de sangue.
Continua depois da publicidade
A suspensão começa a contar a partir do dia do exame, na quarta passada, e por isso os atletas ficam impedidos de participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim até segunda. Isso significa que eles perderão o primeiro dia de provas da modalidade, no domingo.
Kikkan Randall e Leif Zimmerman, dos Estados Unidos, Sean Crooks, do Canadá, Serguei Dolidovich e Aleksandr Lasutkin, da Belarus, Jean Marc Gaillard, da França, e Natalia Matveeva, da Rússia, são os outros suspensos.
Para o técnico do atleta norte-americano Kikkan Randall, Jim Galanes, não existe chance de o competidor ter se envolvido com doping.
– Não existe absolutamente nenhuma possibilidade disso ter acontecido. Posso garantir isso – disse Galanes.
Continua depois da publicidade
Os exames surpresa foram feitos pela FIS, que submeteu 224 esquiadores às análises em apenas dois dias.
As altas taxas de hemoglobina não foram consideradas doping, mas impossibilitam o atleta de competir.
Esta não é a primeira vez que um atleta de esportes de inverno é punido por ter elevados índices de hemoglobina no sangue. Em Salt Lake City, em 2002, a Rússia não pôde competir nos 20 km feminino do cross-country depois que Larissa Lazutina foi desclassificada. A atleta também teve sua medalha de ouro nos 30 km cassada depois de testar positivo para a droga darbepoetin.
Johann Muehlegg, da Espanha, foi outro competidor que teve exame com altos índices de hemoglobina nos Jogos de Salt Lake City, e perdeu sua medalha de ouro nos 50 km. Em seu teste também apareceu a substância ilegal darbepoetin.
Continua depois da publicidade