A nova telefônica nacional, a Oi-BrT, que foi chancelada pelo Palácio do Planalto com a injeção de R$ 6,87 bilhões e uma mudança da legislação do setor, não está impedida de ser vendida ao capital estrangeiro. Reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal Folha de São Paulo revela que o decreto que autorizou a compra da Brasil Telecom pela Oi e os acordos de acionistas não impedem a venda para grupos do Exterior.

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A realização de uma reestatização branca da nova empresa por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos de pensão estatais poderia evitar uma transação do gênero. O BNDES e os fundos terão maior participação em questões estratégicas da controladora da nova tele, mas o próprio banco estatal reconhece que o controle pode ser transferido para uma multinacional.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve confirmar a autorização formal ao negócio na próxima quarta-feira.