A quinta-feira foi um dia foi de longos depoimentos na 1ª Delegacia de Polícia Civil. O tenente-coronel da reserva, Daniel da Silva Adriano, oficial do Corpo de Bombeiros que emitiu o primeiro alvará que atestava prevenção de incêndio na boate Kiss, e o secretário de Controle e Mobilidade Urbana da prefeitura, Miguel Passini, prestaram esclarecimentos à Polícia Civil.

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Depois de quase quatro horas de depoimento _ Adriano chegou à delegacia às 17h05min e saiu por volta das 21h _ Adriano não quis falar com imprensa:

_ Eu não vou dar entrevista _ disse o oficial.

Segundo o delegado Marcos Vianna, que ouviu Adriano, o depoente fez um relato do que foi alterado com a adoção do Sistema Integrado de Gestão da Prevenção de Incêndio (SIGPI) em Santa Maria e em todo o Estado, com exceção de Porto Alegre, e sobre as medidas adotadas que Adriano entendia como adequadas para prevenção de incêndio na Kiss.

_ Ele acredita que todas as medidas que eram necessárias, lá em 2009, quando a boate abriu foram tomadas _ comentou o delegado sobre as declarações de Adriano.

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Vianna ainda disse que o oficial não deve ser ouvido novamente.

Pouco antes de Adriano sair, foi a vez do secretário Miguel Passini deixar o prédio da delegacia. Ele falou com a imprensa e disse que prestou esclarecimentos sobre como funciona a fiscalização e quais são as atribuições dos fiscais de Controle e Mobilidade Urbana. Passini disse ainda que as fiscalizações feitas de oito meses para cá foram realizadas corretamente:

_ Os fiscais da prefeitura sempre agiram com lisura.

Ao final dos depoimentos, o delegado Sandro Meinerz, um dos responsáveis pela investigação sobre a tragédia na casa noturna, disse que a Polícia Civil não trabalha com a possibilidade de pedir prorrogação do prazo do inquérito. Também mencionou que ainda faltam serem ouvidos bombeiros, fiscais da prefeitura, secretários e ex-secretários.

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