Em Chapecó, no Oeste de SC, o volume de chuva em janeiro foi 149,6 milímetros, 17% a menos do que a média histórica. No entanto, o déficit não é considerado significativo para as culturas de milho e soja na região, considera o engenheiro agrônomo Ivan Baldissera, da Epagri.

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O engenheiro agrônomo Jacques Schwanbach, da Cooperativa Agroindustrial Alfa, que abrange 80 municípios do Oeste e Planalto Norte, diz que a cultura do milho algumas lavouras já iniciaram a colheita e a produtividade tem sido boa. O calor pode gerar perdas somente em áreas que estão em floração.

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– Pode ter uma perda mais pontual em algumas lavouras mas no geral não temos prejuízos significativos – destacou.

Ele lembrou que a falta de chuva não tem ultrapassado períodos de sete a dez dias e a soja resiste a esse período. A expectativa é que seja mantida a previsão de safra recorde da oleaginosa no Estado. De acordo com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada no início de janeiro, a previsão é de que a produção cresça 8,8% no Estado, chegando a 1,7 milhão de toneladas.