Se medidas mais drásticas não foram adotadas pelas prefeituras do Oeste, os impactos da pandemia devem ser sentidos por muito tempo. Essa é a avaliação do secretário de Estado da Saúde, André Motta, sobre o colapso no sistema de saúde enfrentado na região. Motta embarca nesta segunda-feira (15) para Chapecó onde trabalhará numa força-tarefa para pensar ações rápidas que amenizem a situação atual.

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— Nós estamos dando todo o apoio possível. Nossa intenção é oferecer saúde para todas as pessoas. A gente está indo para entender o impacto do que está acontecendo lá, mas se não houver decisões de gestão local, de atitudes mais drásticas e pontuais, a circulação continua alta do vírus e os impactos serão perpetuados por bastante tempo — afirmou Motta em entrevista à NSC TV na manhã desta segunda.

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Além de Motta, embarcam o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e uma equipe da Secretaria de Saúde. A ida dos secretários foi determinada pelo governador Carlos Moisés no domingo (14). O objetivo é que seja instalado um gabinete de crise para reforçar as ações do governo do Estado na região.

Novos decretos

O fim de semana teve novos decretos em Chapecó. Após afirmar que não faria um lockdown, o prefeito do município anunciou medidas mais rígidas. Igrejas, cinemas e teatros não podem funcionar. Restaurantes tiveram o horário de funcionamento alterado e podem funcionar das 10h às 14h e das 18h às 22h.

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As medidas valem até o dia 22 de fevereiro e, em caso de descumprimento, os estabelecimentos podem ser interditados e até mesmo multados em até R$ 150 mil. No sábado (13), um decreto já havia proibido as aulas presenciais em escolas públicas e particulares.

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