A ocupação dos estudantes na reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Chapecó, completou uma semana nesta sexta-feira (6) e o novo reitor, Marcelo Recktenvald, montou um escritório provisório na sede da Advocacia-Geral da União, na cidade, para despachar.

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Durante o dia houve uma negociação para estabelecer um diálogo. Os estudantes queriam que o reitor fosse até o local da manifestação. Nesta sexta os servidores pela primeira vez foram impedidos de despachar, embora pudessem entrar para pegar algum pertence ou material. Só não foi permitido trabalhar. A medida foi uma reação ao pedido de reintegração do prédio.

O reitor queria receber uma comissão de alunos, mas eles se recusaram a indicar liderança e fornecer documentação.

De acordo com a assessoria do reitor, no final da tarde desta sexta ficou definido que a Justiça Federal é que vai mediar o diálogo de conciliação. Na próxima semana deve ocorrer uma reunião entre as partes na sede do judiciário.

Os estudantes e sindicatos de professores e servidores não reconhecem a nomeação de Recktenvald, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno da consulta pública que teve quatro candidatos, com 21% dos votos.

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No entanto, foi suficiente para compor a lista tríplice encaminhada para escolha do presidente Jair Bolsonaro.

A UFFS tem cerca de oito mil alunos, em seis campi, nos três Estados do Sul. A reitoria fica em Chapecó, onde estudam 3,2 mil alunos.

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