A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciou nesta sexta-feira “sinais mais fortes de melhora” nas perspectivas econômicas dos países integrantes da organização, incluindo o Brasil, segundo dados correspondentes ao mês de junho. O indicador composto avançado do mês para os 30 países-membros avançou 1,2 décimo, mas se mantém cinco pontos abaixo do registrado 12 meses antes, anunciou hoje a organização, em comunicado.

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O Brasil aumentou 0,4 ponto em seu indicador de junho, mas continua 11,4 pontos abaixo do registrado 12 meses antes. Junto à Rússia, a OCDE indicou que a economia brasileira mostra possibilidades de uma mudança de tendência.

Na zona do euro, o indicador melhorou 1,5 ponto, mas continua sendo 7,2 pontos inferior ao verificado há um ano. Para o G-7, grupo formado pelas sete principais economias do mundo, o indicador melhorou 1,2 ponto e se mantém 5,9 pontos abaixo do registrado em junho de 2008.

A França e a Itália mostram os sinais de recuperação mais fortes e, depois de terem progredido 1,4 ponto e 2,2 pontos, respectivamente, se situaram acima dos dados registrados um ano antes (2,7 pontos e 4,8 pontos). No Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos houve uma mudança de tendência, rumo à recuperação. No caso do Japão houve uma melhora potencial, enquanto a China e a Índia começam a mostrar uma mudança de tendência.

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