Técnicos da empresa contratada pela Prefeitura para construir o corredor de ônibus na Avenida Henrique da Silva Fontes, entre o trevo de acesso ao Hospital Universitário (Rua Professora Maria Flora Pausewang) e o acesso à rua João Pio Duarte Silva, começaram a avaliar o local na manhã desta segunda-feira. As obras previstas são a substituição do atual asfalto para um piso de concreto, a destinação das duas faixas centrais para uso exclusivo pelos ônibus do sistema Rapidão e a implantação de um sistema inteligente de controle de semáforos, mas tudo isso só terá sentido depois da conclusão da outra etapa: o trecho da Deputado Antonio Edu Vieira desde a Eletrosul até o túnel Antonieta de Barros.
Continua depois da publicidade
A obra tem, ao todo, sete quilômetros de extensão. A previsão da Prefeitura é terminar tudo até o final da atual gestão, em três anos. Até lá, sem que as diferentes etapas estejam integradas, o funcionamento da pista expressa para o transporte coletivo não será possível.
Para o secretário de Transportes de Florianópolis, Marcelo Roberto da Silva, as intervenções no trecho que recebeu os técnicos hoje devem terminar em dois meses. Os trabalhos vão exigir a atenção dos motoristas, já que as obras vão manter as pistas da esquerda fechadas.
Até a liberação das vias para a implantação dos corredores exclusivos, a Prefeitura espera que o Consórcio Fênix, que opera o sistema de ônibus na cidade, já tenha providenciado a compra dos veículos com portas do lado esquerdo, para facilitar o embarque e o desembarque nas plataformas especiais. “Esse custo já estava previsto desde o contrato assinado em 2014, então eles não poderão dizer que não sabiam que teriam que fazer esse investimento”.
Até lá, a expectativa é instalar um sistema inteligente de semáforos para as conversões à esquerda que os veículos terão que fazer. Para evitar transtornos ao cruzar a pista dos coletivos, a ideia é que sensores indiquem a presença dos ônibus e liberem a passagem deles, fechando o sinal para os automóveis particulares.
Continua depois da publicidade
Ouça o boletim de Felipe Reis: