Começa a sair do papel nesta quarta-feira, logo após as 10h, o prolongamento da rua Humberto de Campos, no bairro Velha. É neste horário que o prefeito Napoleão Bernardes assina a ordem de serviço para o início da obra que tem como objetivo melhorar o fluxo do trânsito na região das ruas João Pessoa e Frei Stanislau Schaette e, assim que o documento estiver assinado, os profissionais podem começar a trabalhar.
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>Prolongamento da HUmberto de Campos exigirá 105 desapropriações
A obra é a primeira de Blumenau a ser feita com recursos internacionais. Os R$ 32 milhões que serão aplicados na Humberto de Campos são parte do recurso de US$ 59 milhões (aproximadamente R$ 120 milhões) financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para serem investidos em uma série de obras de mobilidade de urbana. Além da obra que inicia hoje, o pacote inclui a construção da Ponte do Centro, do Corredor Norte e o projeto do Corredor Oeste (ver tabela).
São dois quilômetros de prolongamento a partir do cruzamento com a rua Marechal Deodoro, onde as obras serão iniciadas, até a General Osório. A estrutura terá três pistas em cada sentido, sendo duas para automóveis e outros veículos em geral e uma exclusiva para o transporte coletivo. Para o trecho também foram projetadas ciclovia e calçadas. De acordo com o secretário de Obras Paulo França, o prazo de execução da obra é de dois anos. A primeira ação das obras será a construção de uma ponte sobre o Ribeirão da Velha. Para isto, um terreno já foi desapropriado nas proximidades da rua Marechal Deodoro.
Tribunal de Contas fiscalizará a obra
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O prefeito Napoleão Bernardes destaca a fiscalização da obra, que será feita pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE-SC). A auditoria teria de ser contratada, o que custaria, segundo o prefeito, cerca de US$ 300 mil. A prefeitura de Blumenau procurou o TCE para uma parceria que possibilitasse o acompanhamento público da obra. A ação vai gerar economia aos cofres públicos.
– Como o BID é um financiamento, quanto menos se gastar nessas atividades de custeio do programa, mais sobra para investir na finalidade, que são as obras. A auditoria do Tribunal de Contas, se fosse feita, seria só ao final do programa, por amostragem, mas desta forma teremos toda a auditoria, além da contábil, também jurídica, legal, contratual e até de engenharia – esclarece Napoleão.