As obras de revitalização chegaram à rua Prefeito Osmar Cunha, no Centro de Florianópolis. Os trabalhos têm causado transtorno para quem mora ou precisa se descolocar pela região.

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No edifício Presidente, a dificuldade é sair de carro. O vigilante Sérgio Lazani, que terminou seu turno às 14h, teve que esperar até às 17h para conseguir sair com o carro e ir embora.

Quem não pode esperar foi o zelador Jucélio Rodrigues. Ele recebeu a notícia de que um parente havia morrido e quase danificou o próprio carro ao tentar sair do edifício.

Descontentamento gerou revolta

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Outra reclamação dos moradores dos edifícios vizinhos às obras, é o barulho das máquinas durante a madrugada. Segundo o engenheiro responsável pelos trabalhos, Rafael Hahne, os operários trabalham 24 horas, divididos em dois turnos.

Ainda segundo o engenheiro, tudo está sendo feito para que o prazo de conclusão das obras seja cumprido.

– Os trabalhos começaram no dia sete de junho e em 30 dias terminamos, colocando uma pavimentação provisória para liberar o trânsito. Vinte dias depois, voltamos para trabalhar na pavimentação definitiva – explicou o engenheiro.

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A revolta dos moradores com o tumulto levou alguns a jogarem pedras contra os operários. Segundo os trabalhadores, um caminhão teve o capo amassado e um vidro quebrado, e uma retroescavadeira chegou a ser inutilizada, mas já foi arrumada.

Trânsito controlado

Com relação ao trânsito, funcionários da obra auxiliam os motoristas nos desvios e, sempre que há uma mudança maior, ou os engenheiros solicitam, a Guarda Municipal desloca uma equipe para dar apoio.

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Segundo o gerente de trânsito, Alberto Martins, nesse tipo de situação, a Guarda atua até que os motorista se habituem às mudanças que foram feitas para as obras.