Foto: Luiz Carlos Souza / Arquivo Pessoal

As obras são aguardadas com ansiedade pelos empresários do setor turístico, que temem queda no movimento durante a temporada de verão. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Evandro Argenton, os trabalhos deverão seguir pelo menos até abril do ano que vem.

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Os estragos estão em um trecho de 1,5 mil metros na praia, que tem 11 quilômetros de extensão. O que significa que a maior parte da faixa de areia e do passeio não foram danificados. Mesmo assim, os danos causados pela maré já afastam turistas.

Assim como outras cidades na região, Navegantes também costuma hospedar quem vem ao Estado para as festas de outubro. André Felipe, gerente de um hotel no Gravatá, diz que alguns grupos de excursão cancelaram a estadia devido aos estragos da ressaca. Este ano, a procura no mês de outubro caiu 30%.

O que preocupa os empresários do setor é que a baixa seja um aperitivo da temporada. O Gravatá é o bairro preferido pelos turistas que passam por Navegantes durante o verão.

Faixa de areia ampliada

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As ressacas sucessivas levaram a prefeitura de Navegantes a pensar em uma solução como a que é proposta por Balneário Camboriú, para recompor a faixa de areia. De acordo com os cálculos da Defesa Civil, a areia está um metro mais baixa do que há um ano atrás. O alargamento ainda está em fase de discussão, mas a ideia é que seja viabilizado o mais rápido possível.

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