Na semana passada, Orelhada abordou o desassossego das obras de Fritz Alt espalhadas por espaços públicos de Joinville depois que um novo ataque decepou uma peça do Monumento ao Imigrante, na praça da Bandeira. Meses antes, o busto de Dona Francisca, na rua das Palmeiras, já havia sido vandalizado – na verdade, ele é um alvo frequente. Infelizmente, nada disso é novidade em se tratando do legado do maior escultor de Joinville. Outro busto, o de Getúlio Vargas, não foi poupado e está na fila na restauração, enquanto o pedestal jaz, detonado, em sua praça no Floresta. Outras obras do artista não tiveram a mesma “sorte”. O busto de Orestes Guimarães foi furtado da Escola Conselheiro Mafra, que cai aos pedaços no Centro da cidade. Destino semelhante tiveram quatro obras que habitavam o Cemitério Municipal.

Continua depois da publicidade

Diante desse cenário destrutivo, que se preserve – ou se conheça, antes que suma também – o que ainda resta de Fritz Alt pelas ruas e prédios, como os monumentos a João Colin, Duque de Caxias e General Sampaio (estes dois no 62º BI), os painéis no Sesi e na Biblioteca Pública e os relevos nas fachadas da Sociedade Harmonia-Lyra e do Palacete Schlemm, na rua do Príncipe.

Confira outras notas do colunista Rubens Herbst