Representantes dos portos de Itajaí e Navegantes,acompanhados dos presidentes das associações empresariais das duas cidades,reuniram-se nesta semana com o secretário de Estado de Infraestrutura, JoãoCarlos Ecker, para tratar das obras da nova bacia de evolução.

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A empreitada de mais de R$ 100 milhões recebeu a licençaambiental de instalação em dezembro, mas ainda depende da contratação de umaempresa de fiscalização, pelo Estado, para que inicie. O processo licitatórioestá em fase de habilitação.

Nove empresas se candidataram para o serviço, e estãosendo avaliadas pelos técnicos. Ainda falta apresentação e análise depropostas.

A nova bacia de evolução permitirá a entrada de naviosmaiores e mais carregados nos portos de Itajaí e Navegantes – essencial paramanter a competitividade dos terminais frente à preferência dos armadores porembarcações cada vez maiores, que têm melhor custo-benefício de operação.

As obras já estão mais do que atrasadas.

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Quando anunciada, em 2013, a previsão era que a primeiraetapa estivesse pronta até meados do ano seguinte, sob pena de um prejuízoestimado em R$ 60 milhões por mês com a perda de linhas e movimentação.

Os prejuízos nesse volume só não se confirmaram porque aretração no comércio exterior mundial atrasou a migração de navios maiores paraa América do Sul.

Dragagem na promessa

A promessa de que o edital de licitação para as obras dedragagem do canal de acesso aos portos no rio Itajaí-Açu seria lançado naprimeira quinzena de janeiro não se confirmou.

O trade portuário aguarda há três meses a viabilizaçãodas obras para aliviar o assoreamento do canal, provocado pela última enchente.Enquanto isso, o calado continua reduzido e há restrições para a operação denavios em Itajaí e Navegantes.

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