A Estrada da Rainha, no Pontal Norte em Balneário Camboriú, será interditada para o tráfego de veículos nos dois sentidos a partir do fim de fevereiro. Depois disso a previsão das empresas que executam obras de recuperação e contenção de encosta no local é que a via permaneça fechada entre 30 e 40 dias, até que os trabalhos no topo do morro sejam concluídos.

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A data para que o fechamento ocorra ainda não foi definida em razão do fluxo ainda intenso na temporada de verão. Por enquanto os reparos estão em fase final na lateral da rua, e tudo é feito pela iniciativa privada, por meio de três construtoras.

A obra atende um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) do Ministério Público de Santa Catarina, assinado em 2012 pelas empresas e pela administração municipal. O acordo foi firmado porque as construtoras Grupo Thá, Silva Packer e Pavoni e Pavoni já têm ou pretendem ter empreendimentos na região.

A etapa seguinte será a duplicação do trecho onde hoje ocorre a obra, aproveitando que o solo passará a ter condições de receber pavimentação e paisagismo. Dependendo das condições climáticas, a expectativa é que tudo esteja pronto em meados de maio. O custo total está calculado em R$ 5 milhões, divididos entre as construtoras. A prefeitura de Balneário tem uma contrapartida financeira, de valor não divulgado, e faz a fiscalização dos serviços.

– O principal objetivo da obra é conter o morro, mas essa recuperação acabou deixando espaço para que a via seja duplicada – ressalta Auri Pavoni, secretário de Planejamento de Balneário e dono da Pavoni e Pavoni.

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Prevenção

Na sexta-feira passada a Estrada da Rainha precisou ser fechada temporariamente em razão da forte chuva registrada em Balneário Camboriú. Gerente regional do Grupo Thá, Scheila Michaelsen Meirelles explica que a interdição foi necessária como precaução, já que o morro ainda passa por obras que mexem no solo. Apesar do transtorno ela afirma que não houve comprometimento do trabalho feito até agora.

– Como tem um corte muito alto, foi recomendada a interdição preventiva do trânsito, mas não houve riscos. E com o término da obra a Estrada da Rainha terá condições muito melhores do que antes da enchente de 2011 – garante.