O trecho da BR-470, em Rio do Sul, destruído por uma cratera gigante que se abriu há cerca de duas semanas deve ser liberado para veículos somente na segunda quinzena de março. É o que estima o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que prevê manter a rodovia fechada até o dia 20 para concluir os serviços de recuperação da pista.

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Segundo o órgão, as equipes permanecem em uma força-tarefa no Km 143 para fazer a remoção do solo mole — ou argiloso — e substituí-lo por rocha detonada, além de atuarem na construção de novos dispositivos de drenagem.

Inicialmente, o DNIT estimava que a obra seria finalizada cerca de 20 dias após o desmoronamento, ocorrido em 16 de fevereiro. Com a conclusão dos estudos e a consolidação do projeto de recomposição da rodovia, no entanto, o órgão emitiu novo prazo para a conclusão do serviço, que, de acordo com o DNIT, requer troca de solo e exige soluções específicas de geotecnia — ou seja, estudos sobre as reações das rochas quando há intervenção humana.

O buraco gigante se abriu ao lado de outro deslizamento que já havia destruído parte da rodovia, cerca de dois dias antes, em 14 de fevereiro. À época, o órgão previa que a pista ficaria bloqueada apenas por sete dias.

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Com o surgimento da nova cratera, no entanto, o trabalho ficou mais complexo e, agora, o limite para finalização dos serviços é 20 de março, segundo o superintende do DNIT em Santa Catarina, Alysson Rodrigo de Andrade. O primeiro buraco, vale lembrar, tinha cerca de 30 metros de comprimento e o atual tem aproximadamente 50. A profundidade supera os 10 metros.

Veja imagens aéreas da cratera gigante após segundo deslizamento

Rotas alternativas

  • No sentido Oeste para o Blumenau, entrada trevo de Laurentino, no sentido bairro Barra do Trombudo, em Rio do Sul. Não recomendado para veículos pesados. Para o sentido Blumenau/Oeste, uso no sentido contrário.
  • Entrada no trevo de Laurentino, no sentido Laurentino, passando pela Serra Tomio em direção a Rio do Sul, saindo nas imediações do trevo do Fundo Canoas/Progresso. Não recomendada para veículos pesados.
  • Trânsito de caminhões pesados devem dar preferência por utilizar a BR-282.

Confira como foi o primeiro deslizamento

*Sob supervisão de Augusto Ittner

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