A construção de um dos dois molhes de pedra na barra do rio Itapocu, em Barra Velha, mal começou e já sofreu o primeiro atraso. Iniciada em junho, a obra está parcialmente parada há cerca de três semanas, por um problema no transporte de pedras. Outros trabalhos continuam. A utilização de uma marginal da BR-101 pelos caminhões que fazem o transporte de pedras foi embargada. A proibição é da Autopista Litoral Sul, a empresa que vai explorar o pedágio na rodovia. Agora, qualquer obra nas imediações das pistas tem de passar pela autorização da empresa.

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A Rudnick Minérios, de Joinville, responsável pela retirada e transportes das pedras até a barra do rio, já tinha recebido o sinal verde. Mas após uma vistoria, a Litoral Sul considerou perigoso o trânsito dos caminhões. A pedreira fica em um morro perto do km 93. A saída do local, na marginal Oeste, era provisória. Para evitar que os caminhões transportassem as pedras pela BR-101, os caminhões usavam um trecho da marginal (de pouco movimento) na contramão. Como a marginal, nesse trecho, fica a cerca de 1,5 metro da pista principal, a Litoral Sul considerou que os caminhões não trafegavam a uma distância segura da pista principal.

O trânsito na contramão também poderia causar confusão visual nos motoristas que usam a pista principal no sentido Norte-Sul. Sem saída, a Rudnick Minérios teve de parar o transporte das pedras, o que comprometeu a continuidade do molhe Nordeste. A proposta da Litoral Sul é que engenheiros visitem o acesso à pedreira com responsáveis da Rudnick para estudarem uma saída. A vistoria deve ocorrer nos próximos dias ou semanas. O prefeito de Barra Velha, Valter Zimmermann deve acompanhar a equipe. Ele é um dos maiores interessados na obra pelo incremento que pode trazer ao turismo.

Depois de concluído o molhe Nordeste, deve ser feita a dragagem do canal (a parte de terra entre os dois molhes), para dar vazão ao rio. Ela é uma das partes mais demoradas. A construção do molhe Sul deve ser a última etapa.

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