O dileto leitor vai desculpar se ando a bater na mesma tecla, mas eu que não queria ser monumento em local público de Joinville. Se está perigoso para as obras de Friz Alt, o ambiente é inóspito para o Memorial Hans Dieter Schmidt, atolado em água suja, montes de terra e entulho que ora tomam conta da praça Dario Salles, por causa das obras do rio Mathias. Menos mal que a Secretaria de Obras garantiu ao criador da enorme escultura, Edson Machado, que ela está sendo acompanhada tecnicamente e que, quando a praça for reformada, todos os itens do projeto original serão respeitados, incluindo o espelho d’água, a impermeabilização da base de concreto e das peças em bronze, iluminação feérica e componentes de segurança. A praça faz parte da fase final das obras do rio – a previsão de entrega é o primeiro semestre do ano que vem. Da concepção à construção, o memorial levou dez meses para ficar pronto e ser inaugurado em 9 de março de 1988, aniversário de Joinville e dos 50 anos da Fundição Tupy.

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