

O entrave ocorre porque a não liberação dos recursos do governo federal para a segunda etapa da obra (orçada em R$ 200 mil) forçou mudanças no projeto para evitar que o que já foi feito, com dinheiro do governo do Estado, se perca.
Continua depois da publicidade
Ocorre que essas alterações demandam autorização dos órgãos ambientais, que ainda estão em fase de aprovação.
A primeira fase custará ao Estado R$ 105 milhões, obtidos através de um financiamento do BNDES, e garantirá a entrada de navios de até 335 metros nos portos locais. A segunda etapa deve abrir espaço para gigantes de até 366 metros de comprimento.
A nova bacia de evolução é considerada a mais importante obra de infraestrutura do Complexo Portuário do Itajaí-Açu. Quando foi anunciada, ainda em 2013, previa-se que a primeira etapa estaria pronta no ano seguinte, sob pena de um prejuízo mensal de R$ 60 milhões — que só não se confirmou que a retração no comércio exterior em todo o o mundo atrasou a migração de navios maiores para a América do Sul.
Os trabalhos começaram oficialmente um ano atrás. Desde então, os terminais locais já perderam a oportunidade de competir por escalas por falta de adequação dos acessos.
Continua depois da publicidade