O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou hoje 15 empresários, sindicalistas e acadêmicos como assessores independentes para ajudá-lo a formular uma resposta à crise econômica. Na apresentação dos membros do Conselho Assessor para a Recuperação Econômica, Obama deixou claro que essa resposta passa pela aprovação do Congresso de um plano de estímulo econômico.

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– É injustificável e irresponsável se agarrar a distrações e atrasos, enquanto milhões de americanos perdem seu trabalho (…) é hora de o Congresso agir – apontou.

O plano de estímulo foi aprovado na Câmara de Representantes, mas está travado no Senado, onde os republicanos e alguns democratas querem que envolva menos dinheiro e dedique mais fundos aos cortes tributários. A versão do plano que tramita no Senado ronda os US$ 920 bilhões, que seriam distribuídos durante dois anos.

O programa econômico do Governo é impulsionado pelos assessores diretos de Obama na Casa Branca e o departamento do Tesouro, mas o presidente quis estabelecer um grupo independente de vozes que ofereça uma nova perspectiva.

Essa visão será de responsabilidade do novo Conselho, que inclui nomes como Paul Volcker, ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jeffrey Immelt, o chefe da General Electric, e Martin Feldstein, um dos economistas republicanos mais influentes dos Estados Unidos.

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– Vamos nos reunir de forma periódica para que eu possa ouvir ideias diferentes e aguçar as minhas, para obter conselhos sinceros e bem informados – explicou Obama.