O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou ordem executiva com a meta de fortalecer o turismo no país. O tema será tratado em um discurso na Walt Disney, na Flórida. O turista brasileiro é um dos alvos das mudanças.
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A medida adotada pelos EUA simplifica e acelera o processo de visto para turistas. Também expande um programa que permite agilizar a liberação de viajantes pré-aprovados e que representam baixo risco para a segurança norte-americana.
Os requisitos para os turistas e homens de negócios estrangeiros têm sido motivo de queixas por parte de alguns países emergentes, que não pertencem ao chamado programa de isenção de vistos, o qual beneficia a maioria dos países europeus e as nações ricas e aliadas dos Estados Unidos.
O presidente toma a medida como parte de uma campanha mais ampla, para mostrar que faz todo o possível para estimular a economia.
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– Todo ano, dezenas de milhões de turistas de todo mundo vêm e visitam a América. E quanto mais gente visitar a América, mais americanos voltarão ao trabalho – disse Obama.
Os Estados Unidos devem aumentar a capacidade de processamento de seus vistos para Brasil e China em 40% nos próximos doze meses. O processo envolveria a nomeação de mais 100 cônsules nesses dois países.
Dos 820 mil brasileiros que pediram permissão para viajar aos Estados Unidos entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal americano), 791 mil a obtiveram.
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A demanda superou em 40% a cifra do ano anterior.
Os Estados Unidos concederam 885 mil vistos a chineses, ante mais de um milhão de solicitações durante o mesmo período, num aumento de demanda de 34%.
Segundo cálculos citados pela Casa Branca, o crescimento das classes médias na China, Brasil e Índia devem provocar um aumento do número de viagens para esses países de 135%, 274% e 50%, respectivamente, até 2016.
O Departamento de Comércio calcula que os turistas chineses gastam mais de 6.000 dólares quando viajam aos Estados Unidos, com todo incluso, e os brasileiros cerca de 5.000 dólares.
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A ordem presidencial acontece num contexto de perda de mercado internacional, explicou a Casa Branca.
“A participação do mercado americano no gasto dos turistas internacionais caiu de 17% para 11% entre 2000 e 2010“, informou o comunicado emitido pelo governo que detalha as medidas.
*Com informações da AFP e Agência Estado