Barack Obama se tornou, nesta quinta-feira, no primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a visitar uma prisão, a penitenciária de El Reno, em Oklahoma, centro-sul do país.

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Sua visita busca lançar luz sobre o fracasso de um sistema penal e carcerário que se encontra entre os mais caros e superpopulosos do mundo.

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As estatísticas falam por si: com 2,2 milhões de presos em todo o país, os Estados Unidos têm mais homens e mulheres atrás das grades do que 35 países europeus juntos, e muito à frente do número de detidos na China e na Rússia.

Durante a visita ao presídio de El Reno, Obama defenderá, entre outras medidas, sentenças mais justas e uma maior integração social dos ex-presidiários.

– Nossa taxa de presos é quatro vezes mais alta que a da China – afirmou Obama.

Cerca de um quarto da população carcerária do mundo se concentra nas prisões americanas, sendo que os Estados Unidos têm menos de 5% da população mundial.

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Uma das prioridades de Obama é reduzir a duração das condenações ou condenações desproporcionais em relação ao crime.

O presidente também chamou a atenção para o fato de que um negro tem mais possibilidades de ser detido que um branco pela realização do mesmo delito, e receber sentenças mais severas.

*AFP