Um bombardeio de informações chega à coluna a respeito das alterações possíveis para o Campeonato Brasileiro do ano que vem. Queiram, ou não, o presidente da Federaçao Carioca de Futebol, Eduardo Vianna, o popular Caixa D?Água, quando quer, sacode a poeira e infesta o noticiário. A impressão que se tem é que o homem parece testar a opinião pública para medir a sua intenção futura. Em todo caso, vamos lá. O critério O projeto de Caixa D?Água sugere a ampliação do número de participantes no que seria uma nova versão da Série A. A elite do Nacional passaria de 25 para 32 clubes. O astuto dirigente, contudo, não definiu o critério para a escolha dos outros sete integrantes. Foi quando um assessor, daqueles mais que especial, apresentou-lhe uma lista baseada na classificação da Copa JH. A exemplo do que aconteceu na Copa Sul/Minas, quando a vaga por convite foi feita ao Figueirense, terceiro colocado no Campeonato Estadual. O convite Eduardo Vianna examinou a lista, fez cara feia como que reprovando inteiramente e teria comentado discretamente. “Não é o que queremos. Acho que o melhor critério ainda é o convite.” Neste caso, se houver uma vaga para Santa Catarina, certamente ela será do Figueirense pelo encaminhamento feito pelo presidente Delfim Peixoto Filho, que utilizou como argumento as rendas, o público e a localização do Estádio Orlando Scarpelli. Aí, o tal assessor especial perguntou ao Caixa D?Água: “E aquela tal sugestão da Fundação Getúlio Vargas de acabar com esse tal de convite, hein doutor?” A lista Paraná, o campeão do Módulo Amarelo, Malutrom, campeão do Módulo Verde e Branco, São Caetano, vice do Amarelo, e, pela classificação, Remo, Paysandu, Bangu e o Caxias. Se Santa Catarina conseguir uma vaga, coisa difícil de acontecer, seria pelo critério de classificação da Copa JH. O Avaí, nono classificado entre os primeiros 16 que foram para as oitavas-de-final, teria grande chance. Seletiva Está bonita a briga na Seletiva catarinense. A Chapecoense, com o empate diante do Alto Vale, segue líder, mas seguida de perto pelo time de Rio do Sul e pelo Joaçaba, que também venceu. Grande sacada O governador Esperidião Amin chegou a uma festa e, de cara, encontrou um “big boss” da Portobello. Atacou o Dão: “Parabéns amigo pela renovação do patrocínio da empresa com o Avaí. Eu não entenderia mesmo a Portobello fora do meu time. Os dois tem tudo a ver.” “Mas governador…”, retrucou o interlocutor. Abruptamente, Amin disparou: “Não, não precisa explicar. Eu até ia dar uma ligadinha, mas não tive tempo. Parabéns.” O diretor da Portobello saiu de fininho, comentando: “Não tem como sair.” Sonho meu De vez em quando a coluna tem uns sonhos apurados. A semana foi de Sharon Stone (espetáculo), Gisele Bündchen (nossa, foi de mais) e, de repente, um branco, ou um preto. Termino a semana variando, com um passarinho me contando que Valmir Louruz poderia estar dando um ultimato ao Dedé: “Ou me dá os reforços pra formar um time até terça ou quarta-feira, ou eu largo o barco.” Ainda bem que é sonho, senão a Sharon e a Gisele já eram.

Continua depois da publicidade