Entidades, pesquisadores e poder público debatem a possibilidade de uma nova estação de tratamento de água em Indaial, no ribeirão Encano ao invés do rio Itajaí-Açú. Entre os pontos do projeto, destaca-se a qualidade da água do Encano, que, segundo especialistas, não precisaria de produtos químicos para ser tratada. No entanto, a nova estação é também uma necessidade devido ao aumento da população.

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Para abastecer as 16 mil ligações de Indaial, a ETA do Itajaí-Açu tem trabalhado em capacidade total com frequência. Durante as chuvas de outubro, quando a turbidez do rio aumentou, a estação reduziu a capacidade de tratamento para 170 l/s e aumentou a dosagem de cloro. Contando que o consumo médio em Indaial é de 180 l/s, qualquer problema na estação de tratamento pode gerar um desabastecimento na cidade.

– O sistema precisaria de qualquer jeito de ampliação. A chance que se abre agora é de fazer essa ampliação no Encano, com uma nova estação que pode suprir parcialmente e não deixar a cidade dependente 100% de um rio – explica o diretor da Casan em Indaial, José Vilson Brassiani, citando ainda que o custo do tratamento da água do Encano seria mais baixo, pela menor quantia de produtos necessários.

A vazão do Encano, de acordo com um dos apoiadores do projeto, Rolf Hadlich, é de 650 l/s. Por lei, seria possível uma outorga do Estado para utilizar a metade disso, água suficiente para abastecer a cidade inteira.

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