O cenário político e econômico do Brasil tende a piorar em 2016. A situação está descontrolada, e mudar apenas pessoas no comando não vai resolver. O país precisa de uma reforma profunda. O sistema político está falido.

Continua depois da publicidade

Estas são a avaliação e a previsão externada pelo governador Raimundo Colombo durante entrevista aos veículos do grupo RBS. Ele explicou a adesão à Carta dos Governadores de apoio à Dilma Rousseff, dizendo que não se posicionou contra o impeachment, mas a convicção de que a presidente não praticou ilícitos e que tem dívidas de gratidão pessoal com ela.

– Ninguém sabe o que vai acontecer em 2016 – enfatizou Colombo ao analisar os graves problemas enfrentados pelo Estado, com a queda da arrecadação no segundo semestre. Falou, também, sobre as medidas de contenção de despesas para enfrentar o novo ano, que deverá ter aumento do desemprego e, portanto, mais queda na receita.

Determinou a revisão de 16.100 contratos e já avisou a todos os contratados que em 2016 não haverá qualquer tipo de reajuste. Quem não concordar terá o contrato rescindido. Haverá cortes nas despesas de custeio e não se cogita reajuste salarial aos servidores públicos estaduais.

Entre os anúncios de maior impacto se destacou o estudo de um grupo técnico do governo para implantação no início do próximo ano do sistema de concessão de rodovias estaduais, mediante pedágio. A fórmula pretende resolver a dramática situação de estradas estaduais, hoje sem condições de tráfego por falta de manutenção.

Continua depois da publicidade

Colombo voltou a defender mudanças imediatas, entre elas, a reforma da previdência, começando pela fixação da idade mínima para aposentadoria.