O governador Raimundo Colombo espera que a greve dos servidores da Saúde, que completará 60 dias no Estado, se encerre nesta sexta-feira à tarde após a assembleia da categoria marcada para às 13h30min, na Praça Tancredo Neves, em Florianópolis.
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A proposta oferecida pelo Estado, antecipou Colombo, é uma premiação por produtividade em que estará absorvida a reposição salarial dos dois próximos anos. O limite poderá chegar ao máximo de 50%, conforme reivindica o SindSaúde.
O governador preferiu não apontar como ficarão os valores finais aos servidores, mas disse que os pagamentos serão feitos a partir de um cronograma.
– A proposta foi feita em cima de gratificação. Eles (SindSaúde) abrem mão da revisão geral em 2013 e 2014 e isso também foi feito um prazo compatível da receita. Compensa uma coisa com a outra, então não haverá impacto e o sindicato vai encaminhar favorável, pelo que eles nos falaram – declarou o governador, otimista em acordo.
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O responsável pela negociação do governo do Estado, Décio Vargas, afirmou que houve avanço significativo com os representantes do SindSaúde.
– Houve uma mudança de posição do próprio sindicato em relação a antes. A nossa proposta segue a mesma linha de produtividade, mas agora prevendo o reajuste salarial – comentou Décio.
Desde o começo da greve, o governo vinha se mantendo irredutível a conceder aumento salarial aos servidores. Nos últimos dias, o quadro de atendimento nos hospitais da Grande Florianópolis se agravou.
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Um dos motivos foi o fechamento do Centro Cirúrgico do Hospital Governador Celso Ramos, no Centro da Capital, na noite de terça-feira e quarta-feira, pela direção da instituição por falta de profissionais.
A crise aumentou também com as declarações de caos na Saúde feitas pelo diretor do hospital, Ivan Moritz, e pelo documento do Conselho Regional de Medicina de SC (Cremesc), em que o presidente, Vicente Pacheco, pede ao Ministério Público Federal a intervenção federal na saúde.