Tem sido recorrente em Santa Catarina casos de envolvimento de motoristas e receptadores em supostos roubos de carga. O método consiste no desvio da mercadoria e na falsa comunicação de crime.

Continua depois da publicidade

Nos últimos quatro dias, a Deic fez duas apreensões grandes. A última delas, localizada em Brusque, de bobinas de aço avaliadas em R$ 130,5 mil. A outra era de carne suína encontrada em uma chácara, em Gaspar, no valor de R$ 172 mil.

"Maioria dos crimes não acontece"

– A esmagadora maioria dos crimes de roubo de carga mediante o emprego de violência na verdade não ocorre. Trata-se de carga desviada com a conivência dos motoristas – diz o delegado Osnei de Oliveira, da divisão de furtos e roubos de cargas da Deic.

No caso da bobina de aço, o falso roubo teria sido em Juquitiba (SP). Mas a Deic apurou que, na realidade, ela havia sido descarregada no começo do mês, em Brusque.

Indiciamentos

O delegado afirmou que o o responsável pela empresa não apresentou a procedência e que material não tinha os selos de identificação. Os dois foram indiciados por receptação – o motorista também responderá por furto e falsa comunicação de crime.

Continua depois da publicidade

A unidade da Deic para coibir esse tipo de crime foi criada em janeiro, quando o roubo de cargas se alastrava por vários Estados, principalmente o Rio de Janeiro.

Denuncie

deic-roubosdecargas@pc.sc.gov.br ou 48-3281-4200

Leia mais notícias e análises de Diogo Vargas