De volta ao mês de setembro (não que a mudança de data nos anos anteriores tenha trazido algum demérito, exceto o fato de ter ficado mais apagadinho em meio a outras programações), o Festival de Música de Itajaí é tão eclético e cosmopolita quanto a cara da cidade.

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Nascido na década de 1990, passou de uma fase mais técnica a uma tendência mais popular. Há quem não goste da massificação do festival – mas não há como negar que isto aproxima a música do cotidiano da cidade.

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Nos próximos dias, Itajaí reunirá gente de diferentes estilos vinda de todo o país para uma maratona de oficinas com alguns dos grandes nomes da música nacional. Terá shows com artistas renomados, totalmente gratuitos (até com a filha da Elis!).

Na programação paga, é imperdível a apresentação da baiana Rosa Passos na noite de domingo. A afinada baiana, dona de uma voz doce, já foi chamada até de versão feminina de João Gilberto. Trará à cidade o show Samba Dobrado, com músicas gravadas por Djavan entre 1975 e 1992.

O Choro no Mercado é outra atração à parte. Nada melhor do que ouvir o ritmo genuinamente brasileiro acompanhado de um chopp gelado e pertinho do Itajaí-açu.

Para quem curte um improviso, vale a pena ficar atento à programação das Jam Sessions, que reúnem vários artistas de diferentes estilos no mesmo palco. O mais legal é que o público também pode interagir com os músicos, em apresentações que incluem especialmente jazz e MPB – uma delícia de se ver!

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Dá ou não dá orgulho de ver um encontro de talentos como este ocorrer em terras catarinenses? Que sejam bem-vindos à musicalidade peixeira. E que voltem sempre.