O que Textor mostrou na reunião secreta da CPI das manipulações de jogos e apostas esportivas

John Textor, dono da SAF do Botafogo, falou na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das manipulações de jogos e apostas esportivas nesta segunda-feira (22). As evidências que o americano apresentou em uma reunião secreta foram suficiente para os parlamentares decidirem buscar mais provas e convidar outras pessoas para prestar depoimentos. As informações são do ge.

 — O que nós descobrimos não é nada diferente do restante do mundo, Bélgica, França, toda a Europa. A manipulação de resultados [no futebol] é uma realidade — disse John Textor em seu depoimento.

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O que Textor mostrou na reunião secreta da CPI das manipulações de jogos e apostas esportivas

• Textor mostrou nomes que supostamente estão envolvidos em manipulação de resultados
• Apresentou jogos que poderiam ter passado por manipulação com base em relatórios de mais de 180 páginas da empresa francesa Good Game;
• Passou vídeos alegando movimentações “estranhas” em lances “suspeitos”;
• Afirmou que nem tudo que é mostrado  para o telespectador e aos árbitros no monitor no VAR é 100% fiel ao que realmente aconteceu no jogo
• Mostrou comparações e exemplos para sustentar o argumento. Este foi o fator mais impressionante apresentado por Textor na reunião, de acordo com os presentes.

Presidente da CPI, Jorge Kajuru disse que os parlamentares tiveram “conhecimento de diversos indícios importantíssimos” durante a reunião secreta, que ocorreu depois da reunião da CPI no Senado, com o depoimento de Textor.

— Vou respeitar o segredo de Justiça. Mas vou tentar trazer a público o mais rápido possível o relatório de 180 páginas, com todas as imagens vistas. Chegamos a uma conclusão simples e objetiva. Tivemos conhecimento de diversos indícios importantíssimos. Não queremos falar ainda sem provas — disse Kajuru.

— Não foi uma conversa sem conteúdo. Pelo contrário, teve conteúdo. Não se tratou apenas de fatos e indícios envolvendo o Botafogo. Falou sobre outros jogos e mostrou outras imagens. Temos indícios suficientes para investigarmos profundamente — finalizou.

*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro

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