O Ministério Público da Espanha pediu a prisão do técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti. O pedido feito nesta quarta-feira (6) é para que o treinador seja preso por quatro anos e nove meses. O italiano está sendo acusado de sonegar cerca de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões).
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As informações da imprensa espanhola dizem que o técnico teria fraudado o tesouro público espanhol em mais de um milhão de euros, durante os anos de 2014 e 2015. Ancelotti teria omitido na sua declaração de renda os valores relacionados ao seu direito de imagem, durante sua primeira passagem pelo Real Madrid.
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Além disso, segundo o portal AS, o Ministério Público salientou que para evitar a tributação dos rendimentos provenientes dos referidos direitos de imagem, tanto os recebidos pelo Real Madrid, como por outras marcas para eventos diversos, o treinador recorreu a uma rede “complexa” e “confusa” de empresas para canalizar a arrecadação de direitos de imagem.
Confira momentos de Carlo Ancelotti comandando o Real Madrid
Ancelotti teria omitido informações do Tesouro da Espanha
Com isso, Ancelotti teria simulado uma transferência dos seus direitos de imagem para empresas sem atividade real e domiciliadas fora de Espanha, o que ocultaria esses valores do Tesouro Público Espanhol, e assim evitaria de pagar impostos em cima destas quantias recebidas.
O técnico também teria omitido nas suas declarações a titularidade de dois imóveis localizados no estrangeiro. Depois de fazer os cálculos, o Tesouro espanhol calculou o prejuízo sofrido com base nas rendas e rendimentos omitidos pelo treinador e pelo valor que ele pagou de imposto.
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Acusação não é novidade para o técnico do Real Madrid
Esta acusação não é uma novidade para Carlo Ancelotti. O Ministério Público já tinha denunciado a suposta fraude em 2020. O treinador teria pago os valores que estavam sendo reclamados referentes a 2014, mas não concordou com os de 2015.
Segundo Ancelotti, ele teria morado naquele ano por mais tempo no Reino Unido, do que na Espanha. Em julho de 2023, o italiano alegou que foi mal assessorado. O juiz responsável na época indeferiu a reclamação do Tesouro depois das argumentações do técnico.
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