A disseminação da varíola dos macacos, que tem casos suspeitos ou já confirmados na Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Canadá tem deixado autoridades de saúde em alerta ao redor do mundo. A doença é uma rara infecção viral que se espalha por contato próximo e foi identificada pela primeira vez em macacos, segundo o g1.
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O aumento de casos da doença tem deixado autoridades de saúde em alerta, pois no Reino Unido alguns deles não têm relação entre si, o que levanta a possibilidade de que a infecção foi contraída por transmissão comunitária. Apenas o primeiro caso notificado em 6 de maio viajou recentemente para a Nigéria.
— Historicamente, houve muito poucos casos exportados. Isso só aconteceu oito vezes no passado antes deste ano — disse à agência de notícias Reuters Jimmy Whitworth, professor de saúde pública internacional da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, descrevendo o surto como “altamente incomum”.
Segundo o g1, a varíola dos macacos nunca foi descrita como uma infecção sexualmente transmissível, apesar de poder ser transmitida por contato direto durante o sexo.
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O órgão da OMS que atua na República Democrática do Congo informou que há 1.284 pessoas com suspeitas da varíola dos macacos. Entre essas, 58 morreram.
Sintomas da varíola do macaco
A varíola dos macacos é uma parente da varíola, doença que foi erradicada em 1980, mas menos transmissível, causa sintomas mais leves e é menos mortal. Ela geralmente dura de duas a quatro semanas e os sintomas podem aparecer de cinco a 21 dias após a infecção.
Os sintomas da varíola dos macacos geralmente começam com uma mistura de febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, exaustão e linfonodos inchados.
Os sintomas da varíola dos macacos geralmente começam com febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, exaustão e linfonodos inchados. O último sintoma é normalmente o que ajuda os médicos a distinguir a varíola dos macacos da catapora ou da varíola, segundo a OMS.
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