Com a proposta de um futebol totalmente gratuito, em oposição às regras da Uefa e da Fifa e com 64 equipes na disputa, Bernd Reichart, CEO da A22 Sports Management, apresentou os detalhes da proposta da nova Superliga Europeia nesta quinta-feira (21).

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A ideia está sendo revisitada quase três anos depois da movimentação inicial do projeto. Inicialmente, em abril de 2023, 12 potências mundiais do futebol (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Milan, Inter de Milão e Juventus) se juntaram para lançar o novo torneio, descontentes com o monopólio da Uefa e o formato e modelo de receitas da Champions League.

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Logo, a Uefa e a Fifa se manifestaram contra a criação da nova competição e, com medo de punições, a maioria dos clubes inscritos caiu fora, e o projeto morreu.

Nesta quinta-feira, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu a favor da Superliga Europeia, salientando que houve abuso de poder por parte da Uefa e da Fifa em 2021 quando fizeram oposição ao projeto.

“Queremos criar a melhor competição do mundo”, disse Reichart sobre a Superliga Europeia

A competição masculina seria composta por três ligas: a Star League e a Gold League – com 16 clubes cada e a Liga Azul, composta por 32 clubes. Com o esquema clássico de rebaixamento e promoção, baseado no desempenho nas ligas nacionais.

A Superliga feminina teria duas ligas: a Star League e a Gold League, com 16 clubes cada.

Os times jogariam em grupos de oito, com jogos ida e volta, e um mínimo de 14 partidas por ano. No fim de cada temporada, aconteceria uma fase eliminatória de oito clubes que decidiria os campeões de cada liga.

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Os jogos aconteceriam no meio da semana, para não interferir com o calendário das ligas nacionais. No primeiro ano da Superliga Europeia, os clubes seriam selecionados baseado no desempenho e com critérios transparentes.

Futebol da Superliga Europeia seria “totalmente gratuito”

A ideia da A24 Sports Management é desenvolver a principal plataforma de transmissão desportiva direta, a Unify. Neste serviço de streaming, os fãs de futebol poderiam assistir os jogos da Superliga Europeia gratuitamente.

 A plataforma digital democratizará o acesso ao futebol em direto e ligará os adeptos aos seus clubes (e a outros adeptos) a uma escala nunca antes vista  disse Reichart.

A receita seria gerada a partir de publicidade, assinaturas premium, parcerias de distribuição, serviços interativos e patrocinadores.

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  Para garantir a estabilidade no lançamento da competição, as receitas dos três primeiros anos são garantidas a um nível mais elevado do que o previsto para o ciclo seguinte. Os pagamentos de solidariedade ascenderão a 8% do total, com um mínimo de 400 milhões de euros, mais do dobro do montante distribuído pela atual concorrência europeia   explicou a empresa responsável.

Até o momento, o Real Madrid, o Porto e o Benfica se manifestaram a favor da criação do novo torneio. O Manchester United, o Atletico de Madrid e o Barcelona se posicionaram contra.

Uefa se manifesta sobre avanço da criação da Superliga Europeia

A Uefa já se manifestou sobre a decisão do Tribunal de Justiça Europeu no caso da Superliga Europeia. Leia abaixo a nota publicada pela instituição.

A Uefa tomou nota do acórdão proferido hoje pelo Tribunal de Justiça Europeu no caso da Superliga Europeia.

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Esta decisão não significa um endosso ou validação da chamada “Superliga”; antes, sublinha uma lacuna pré-existente no quadro de pré-autorização da Uefa, um aspecto técnico que já foi reconhecido e resolvido em junho de 2022. A Uefa está confiante na robustez das suas novas regras e, especificamente, que cumprem todas as leis europeias e regulamentos.

A Uefa continua firme no seu compromisso de defender a pirâmide do futebol europeu, garantindo que esta continua a servir os interesses mais amplos da sociedade. Continuaremos a moldar o modelo desportivo europeu em conjunto com associações nacionais, ligas, clubes, torcedores, jogadores, treinadores, instituições da União Europeia, governos e parceiros.

Confiamos que a pirâmide do futebol europeu baseada na solidariedade, que os torcedores e todas as partes interessadas declararam ser o seu modelo insubstituível, será salvaguardada contra a ameaça de rupturas pelas leis europeias e nacionais.

Veja galeria com os 18 maiores artilheiros da história da Champions League:

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*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro

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