O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos declarou estar monitorando a nova variante da Covid-19, a KP.3. Entre os dias 26 de maio e 8 de junho, a variante foi responsável por 25% dos casos de covid nos EUA. Agora, ela é a variante dominante, o que derruba a líder anterior: a variante JN.1, que se espalhou mundialmente no inverno do ano passado. As informações são do portal USA Today.

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— A KP.3 está crescendo e se tornará a linhagem mais comum do SARS-CoV-2, nacionalmente. Nossa agência está trabalhando para entender melhor seu impacto potencial na saúde pública — informou a porta-voz do CDC, Rosa Norman.

A K.2 está logo após a KP.3, representando 22,5% dos casos. O CDC utiliza um rastreador de dados para projetar as variantes da covid, de duas em duas semanas. A ferramenta é usada para ajudar a estimar a prevalência atual de variantes.

Apesar do dado alarmante, o CDC não prevê a disseminação futura do vírus: as taxas de infecção podem ser menores do que o esperado.

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— Atualmente, estima-se que os vírus KP.3 representem entre 16% e 37% de todos os vírus SARS-CoV-2 nos Estados Unidos. A maioria dos principais indicadores da Covid-19 mostram baixos níveis de atividade a nível nacional, portanto, o número total de infecções que esta linhagem pode causar é provavelmente baixo — disse Norman.

Segundo ela, as mortes e hospitalizações relacionadas à covid permanecem baixas desde março de 2020.

Qual é a variante KP.3?

Assim como as variantes KP.1.1 e KP.2 do JN.1 e “FLiRT”, a KP.3 é uma cepa similar. Norman explica que a variante KP.3 é “uma sublinhagem da linhagem JN.1” que vem da variante Ômicron.

— A KP.3 evoluiu de JN.1, que foi a principal linhagem viral em circulação desde dezembro de 2023. É muito semelhante ao JN.1 e tem apenas duas alterações no pico em comparação com JN.1 — afirma Norman.

Conheça os sintomas da KP.3

Norman diz que os sintomas associados ao KP.3 são idênticos aos do JN.1. Eles incluem:

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  • Febre ou calafrios;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Congestão ou coriza;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Dificuldade ao respirar;
  • Fadiga;
  • Nova perda de paladar ou olfato;
  • “Névoa cerebral” (sensação de menos vigília e consciência);
  • Sintomas gastrointestinais (dor de estômago, diarreia leve, vômito).

O CDC destaca que a lista não inclui todos os sintomas possíveis, que podem mudar com novas variantes ou variar de pessoa para pessoa.

Em geral, as pessoas com covid apresentam uma gama de sintomas, que variam de acordo com a doença (se é leve ou grave), segundo a agência. Os sintomas podem aparecer dois a 14 dias após a exposição ao vírus.

Como prevenir

Norman sugere que todas as pessoas, a partir dos seis meses de idade, tomem a vacina contra a Covid-19 de 2023 — 2024. De acordo com ela, a vacina ajudará a proteger contra qualquer doença grave da covid.

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A próxima previsão, que acontece de duas em duas semanas, poderá ser vista no site do CDC no Covid Data Tracker.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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