Idosos com 80 anos ou mais e imunossuprimidos já podem tomar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em Santa Catarina. A recomendação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) foi publicada na última quinta-feira (24) e explicou o que se sabe sobre essa etapa da imunização.
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A segunda dose do reforço já é recomendada a aos imunossuprimidos com 12 anos ou mais. O grupo pode incluir pessoas transplantadas, com HIV, em tratamento contra câncer, que fazem hemodiálise ou que tomam altas doses de medicamentos do tipo corticoide. Por terem uma imunidade mais frágil, os idosos também podem ser considerados imunossuprimidos.
As aplicações irão ocorrer conforme os estoques de Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, e a marca usada para a dose não necessariamente precisa ser igual à anterior. De acordo com a Dive, não há previsão do reforço para outras categorias além das de idosos com 80 anos ou mais e imunossuprimidos.
Segundo a diretoria, avanços serão feitos conforme as determinações do Ministério da Saúde. Segundo o órgão, “estudos apontam a diminuição da efetividade das vacinas neste público, a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação”.
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Em Santa Catarina, municípios com estoque de vacina já puderam iniciar a aplicação do reforço. É o caso de algumas cidades do Estado, que já iniciaram a nova etapa de imunização.
Em outros países, como a Alemanha e Estados Unidos, a quarta dose é recomendada para para outras faixas etárias. O reforço para os alemães é dado após seis meses da terceira dose, para grupos de risco, como aqueles com mais de 70 anos, imunossuprimidos, pessoas que vivem e trabalham em casas de repouso e profissionais de saúde.
Nos Estados Unidos a Pfizer tenta autorização da FDA (agência americana de regulação de drogas e alimentos) para uma quarta dose de sua vacina em pessoas com 65 anos ou mais. A França também anunciou a medida para pessoas com mais de 80 anos que receberam a dose de reforço há mais de três meses.
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