A estratégia de fazer corredores humanitários na Ucrânia durante a guerra contra a Rússia tem dado o que falar. Isso porque eles ajudam a salvar civis da destruição e tirá-los do local para que as pessoas consigam continuar a vida.
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Além de evacuar civis, os corredores humanitários também servem como local para passagem de comida e medicamentos para quem luta na guerra, ajudando os combatentes a continuarem na zona de conflito.
O que é um corredor humanitário
Em um corredor humanitário ficam abrigados civis que tentam fugir da zona de conflito de um país. Lá não é permitido haver qualquer tipo de bombardeio ou ação militar. O lugar deve ser o mais seguro durante um conflito.
Como dito anteriormente, além de ser um espaço para abrigar e permitir que pessoas fujam dos conflitos, o local também recebe remédios e alimentos, tendo um papel importante em estratégias militares.
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As Nações Unidas consideram estes locais uma das várias formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado que ocasiona uma guerra. Eles são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água.

No entanto, os corredores humanitários também podem ter um outro papel. Ele pode ser utilizado para contrabando de armas e combustível para cidades sitiadas, onde não há como passar.
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Quem define um corredor humanitário?
Os corredores humanitários costumam ser definidos pelos países que estão em conflito e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como todos os lados precisam concordar em estabelecer os corredores, existe o risco de abuso militar ou político.
Quem tem acesso aos corredores humanitários?
Estes locais podem ser usados por observadores da ONU, por ONGs e por jornalistas para obter acesso a áreas contestadas onde crimes de guerra estão sendo cometidos. Além dos civis que tentam fugir do conflito e dos desabrigados que buscam um local seguro para ficar.
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O acesso aos corredores humanitários costuma ser determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, a ONU ou organizações de ajuda como a Cruz Vermelha. Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor.
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Civis deixam a Ucrânia em corredor humanitário
A Rússia abriu nesta terça-feira (8) novos corredores humanitários para retirada de civis na Ucrânia. Moradores de Sumi (nordeste) e Irpin (próxima a Kiev) conseguiram deixar as cidades, de acordo com autoridades ucranianas.
O acordo para cessar-fogo temporário entrou em vigor às 10h (4h em Brasília). Pouco depois, o governo ucraniano divulgou imagens de civis embarcando em um ônibus de comboio humanitário.
Além de Sumi, foram planejados corredores humanitários na capital Kiev e outras três cidades ucranianas: Tcherhihiv, Kharkiv e Mariupol, segundo a agência de notícias Interfax.
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A operação para a retirada dos moradores foi acordada nesta segunda (7), durante a terceira rodada de negociações sobre o conflito. Antes, a organização de corredores humanitários em cidades ucranianas, acordada na segunda reunião de negociações, fracassou devido à continuação dos ataques.
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*Com informações de g1 e Folhapress
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