O prefeito Napoleão Bernardes tem repetido que a nova licitação do transporte coletivo de Blumenau é uma oportunidade de recomeçar o sistema do zero e garantir mais qualidade e conforto aos usuários. Passados 18 dias desde o início da operação em caráter emergencial da Viação Piracicabana após o rompimento do contrato com o Consórcio Siga, no dia 23 de janeiro, o poder público, no entanto, deu poucas dicas do que o edital vai prever.
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Até agora, em meio a críticas e reclamações quanto à qualidade do serviço temporário, Napoleão confirmou apenas que o futuro acordo vai exigir da empresa vencedora uma frota 100% nova. O edital ainda não tem data para ser lançado, mas é elaborado em ritmo acelerado administrativamente, já que o contrato com a Piracicabana tem validade de seis meses.
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Enquanto a licitação não sai, usuários do transporte coletivo imaginam como seria o modelo ideal. Desconfiados após um 2015 repleto de paralisações e falta de ônibus, esperam por um sistema sólido e confiável, enquanto motoristas e cobradores aguardam por empresas que cumpram obrigações trabalhistas e paguem em dia.
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Grupos específicos também já manifestam suas demandas para o novo sistema. Ciclistas, representados pela Associação Blumenauense Pró-Ciclovias, além de mais incentivos do poder público para transportes alternativos, reivindicam ônibus com espaço para bicicletas. Para os deficientes físicos a maior demanda é por acessibilidade e mais horários de ônibus adaptados com elevadores para cadeirantes.
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