Para mais que um “reserva”, o vice-governador tem papel importante na gestão. Durante a campanha, o vice atua como cabo eleitoral e pode ajudar a atrair públicos distintos do candidato principal. Cabe a ele substituir o titular em momentos de ausência e ocupar o cargo em definitivo caso necessário. Na história recente de Santa Catarina, a vice chegou a governar durante o processo de impeachment do atual mandatário e se tornou a primeira mulher na posição.
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Na disputa desta eleição geral, quatro mulheres e seis homens disputam a posição de vice ao governo do Estado. Uma delas, caso eleita, pode ser a primeira negra no cargo. Os postulantes, em sua maioria, têm experiência política, já tendo ocupado cargos de prefeito, senador ou secretários.
Predomina entre as candidaturas deste pleito a “dobradinha” com candidatos e vices do mesmo partido. São seis entre as 10 lançadas.
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O DC questionou os candidatos a vice sobre as propostas, a contribuição no governo e os motivos para sua eleição. Confira:
Adilson Caetano Buzzi (PDT), vice Jorge Catarino Boeira (PDT)
É advogado há mais de 30 anos. Foi candidato a vice-prefeito de Joinville em 2020. É atual candidato a vice-governador pelo PDT.
1) Qual a principal proposta da campanha?
Resumir nosso plano de governo a uma proposta só é priorizar apenas um setor e não é isso que queremos. O que vamos fazer é algo muito maior: atuar firme na educação, saúde, segurança, na geração de empregos, modernização da nossa infraestrutura, meio ambiente, tecnologia, inovação e outras frentes de trabalho. Só assim vamos fazer mais por Santa Catarina.
2) Como o senhor acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Diferente do que estamos acostumados a ter até aqui, vou ser um vice-governador atuante. Quero arregaçar as mangas e trabalhar, percorrer o Estado e onde houver problema, levar soluções. Não vou ficar em Florianópolis: vou estar presente em todas as regiões. Chega de vice que não aparece! Vice tem que jogar junto com o Governador.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Temos o melhor plano de governo, é só olhar e ver. Para colocá-lo em prática vamos montar uma equipe com pessoas competentes, que têm vontade de trabalhar e que conhecem a fundo o nosso Estado. É assim que nossas ações vão transformar a educação, a saúde, a segurança e a vida dos catarinenses. A chance de termos um futuro ainda melhor começa agora.
Ana Lúcia Meotti (Pros), vice Ralf Zimmer (Pros)
Ana Lucia Meotti, 48 anos, casada, Bacharel em Direito pela Univali – Itajai, empresária, residente em Chapecó, orientadora e atuante em terapias sistêmicas, protetora e defensora de animais.
1) Qual a principal proposta da campanha?
A principal proposta do PROS para o governo de Santa Catarina é a moralidade e a transparência no trato da coisa pública, com gestão inserida no século XXI, respeitando a Constituição, sendo um Estado eficiente e justo.
2) Como a senhora acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
A minha contribuição por certo será de uma Vice Governadora que irá à luta, não sendo apenas de uma Vice figurativa. Já estamos alinhando projetos (principalmente os sociais) onde atuarei incansavelmente. Serei a voz da mulher que por tantas vezes não é ouvida, mas que neste governo terá a sua vez!
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
A Chapa Ralf e Ana (PROS 90) será capaz de trazer aos cidadãos Catarinenses mais transparência, qualidade dos serviços do Estado, oportunidades a empreendedores, empregos, tributos justos, infraestrutura adequada, saúde efetivamente chegando a todos, é isso que nos motiva por nosso nome e nosso projeto a serviço da nossa gente.
Bia Vargas (PSB), vice de Décio Lima (PT)
Bia Vargas tem 35 anos e é mãe do Hugo e microempreendedora. Ela é natural de Criciúma, mas mora em Içara há 28 anos. Está no PSB há sete anos. Foi candidata a vice-prefeita, em 2020.
1) Qual a principal proposta da campanha?
São as pessoas. Trazer de volta a esperança. Fazer com que as pessoas voltem a sonhar: com oportunidades de estudo, trabalho e lazer. Que o dia a dia seja mais leve. Que haja segurança no formato de administração.
2) Como a senhora acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Minha vocação é o social. Foi por ele e através dele que eu entendi que é pela política que conseguimos ampliar o suporte para a população. Com toda certeza, minha contribuição será através do social.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Por ser a única chapa que está do lado de quem já provou ser possível devolver para Santa Catarina, todos os recursos que entregamos em formato de impostos, com obras e verbas para saúde e educação. Estamos do lado de quem já fez muito e sabe que pode fazer muito mais pelo nosso Estado. Que valorizou o tamanho que Santa Catarina tem. Lula descentralizou a Universidade, duplicou BR, ofereceu possibilidades. E isso nós queremos continuar, enquanto governo.
Dalírio Beber (PSDB), vice do Esperidião Amin (PP)
Nascido em Massaranduba, formado em Direito na Furb e morador em Blumenau há mais de 50 anos. Empresário do ramo imobiliário, exerceu o mandato de senador da República de 2015 a 2019.
1) Qual a principal proposta da campanha?
Infraestrutura – Rodovias, Portos, Aeroportos, Ferrovias, Energia, Saneamento. Nosso Estado se desenvolveu graças à força empreendedora dos catarinenses, mas a infraestrutura deficiente compromete o desenvolvimento pleno de nossa economia e está será nossa preocupação principal.
2) Como o senhor acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Quero colocar toda a minha experiência à disposição do Amin para compartilhar responsabilidades e construir soluções para os catarinenses. Por ter sido Secretário de Administração e Finanças de Blumenau, Presidente do Badesc e da Casan, e Senador da República por mais de 3 anos, considero ter reunido conhecimento para bem servir meu estado.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
A direção segura é sempre precedida de boa experiência. Esperidião Amin tem larga experiência e invejável conhecimento de nosso estado. Considero que este diferencial fará como que o eleitor avaliando e comparando com os demais concorrentes, perceba que é a melhor opção para confiar o comando do estado a partir de 2023.
Eron Giordani (União Brasil), vice de Gean Loureiro (União Brasil)
Natural de Faxinal dos Guedes, Eron Giordani, tem 42 anos, é casado e tem dois filhos. Empreendedor, filho de Edegar Giordani, ex-prefeito de Faxinal dos Guedes e de Salete Giordani, ex-vereadora no município. Ocupou as principais secretarias de Chapecó, foi secretário da Casa Civil da Capital, chefe de gabinete da presidência da Alesc e Secretário de Estado da Casa Civil.
1) Qual a principal proposta da campanha?
A prioridade é reorganizar o caos generalizado do sistema de saúde. Temos propostas para a educação, segurança pública, infraestrutura, turismo, cultura, bem-estar animal, e o desafio de revisar toda a estrutura funcional do governo, reduzir custos e desperdícios, e garantir o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade das finanças públicas.
2) Como o senhor acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Tenho 23 anos de vida pública e um trabalho pautado no diálogo com todas as instâncias do governo. É nesse sentido que pretendo contribuir como vice-governador e ajudar a construir uma administração competente que atenda os anseios da nossa sociedade e promova as mudanças que o nosso estado almeja e merece.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Porque formamos uma composição forte que une capacidade técnica, capacidade de gestão e conhecimento da estrutura do governo para tirar do papel os projetos que o estado precisa. Vamos fazer uma administração que entrega obras e serviços públicos de qualidade aos catarinenses e não apenas comemora lançamentos de licitações.
Delegada Marilisa (PL), vice Jorginho Mello (PL)
A delegada Marilisa Boehm, de 58 anos, é professora, advogada e delegada. Fundou a Delegacia da Mulher de Joinville, onde foi titular entre 1990 a 2014. Também atuou como delegada regional entre 1999 a 2002, comandando os municípios de Joinville, Itapoá, São Francisco, Garuva e Araquari. Na época viabilizou a construção de sete delegacias na região.
1) Qual a principal proposta da campanha?
Vamos governar para as pessoas. Na saúde, por exemplo, os 173 hospitais que já são pagos pelo Estado para realizar exames e cirurgias eletivas vão ser cobrados para dar conta de procedimentos de média e alta complexidade. O Estado vai transformar também 21 hospitais regionalizados como referências. Assim os hospitais filantrópicos cuidarão de procedimentos de pequena complexidade e primeiro atendimento.
2) Como a senhora acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Sou professora, advogada e delegada de polícia com 30 anos de trabalho prestado, principalmente focado na defesa da mulher, pois fui fundadora da Delegacia da Mulher em Joinville. Posso contribuir com a melhoria da educação, atuando junto aos professores e contribuir com a segurança pública, ouvindo as demandas das nossas forças de segurança.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Porque é um time ficha limpa, íntegro e que tem trabalho prestado para a sociedade. O Jorginho Mello é nome apoiado pelo presidente Bolsonaro. Já foi considerado o melhor senador do Brasil e foi o criador do Pronampe, maior linha de crédito da história, que é em SC salvou 750 mil empregos, emprestando mais de R$ 4 bilhões aos nossos empreendedores.
Gabriela Santetti (PSTU), vice do Professor Alex Alano (PSTU)
Gabriela Santetti é mãe, professora e mestre em Educação. Já foi candidata pelo PSTU à Deputada Federal e à prefeitura de Florianópolis por duas vezes. Fruto das lutas do movimento estudantil, constrói o Movimento Mulheres em Luta! Uma candidatura presente nas lutas dos trabalhadores, das mulheres, dos oprimidos e e
1) Qual a principal proposta da campanha?
Nossa principal proposta de campanha é a formação de conselhos populares, que decidam sobre 100% do orçamento do estado, construídos nos bairros, locais de trabalho, de estudo e de moradia e controlado pela classe trabalhadora do estado.
2) Como a senhora acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
No PSTU a candidatura a vice não é como nas outras candidaturas um acordo para chamar mais votos, nós, eu e Alex, construímos juntos um sonho, de uma sociedade sem opressão e sem exploração, onde a classe trabalhadora que tudo produz tenha acesso a toda a riqueza. Vou contribuir para a mobilização da classe trabalhadora rumo a uma sociedade socialista.
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3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Nossa candidatura apresenta um projeto de sociedade diferente de todas as outras, onde os trabalhadores estejam de fato no poder do país e onde a vida esteja acima do lucro, defendemos uma sociedade socialista sem opressão e sem exploração.
Jair Fernandes de Aguiar Ramos (PCO), vice Leandro Borges (PCO)
Não houve retorno da assessoria do candidato.
Ricardo Althoff (NOVO), vice de Odair Tramontin
Ricardo Althoff tem 40 anos, é empresário e natural de Criciúma. É vice-presidente para a região Sul da Associação Catarinense de Supermercados.
1) Qual a principal proposta da campanha?
Ela se divide em três eixos: primeiro, OPORTUNIDADES PARA TODOS. Precisamos melhorar os serviços, o que irá permitir um crescimento econômico e da renda do catarinense . Segundo, BEM-ESTAR SOCIAL, com ênfase em saúde e segurança e GOVERNANÇA RESPONSÁVEL. O estado precisa ser fiscalmente responsável.
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2) Como o senhor acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Nossa vice-prefeita de Joinville, participa diariamente das decisões no governo. Como não fazemos parte de nenhuma coligação, há liberdade para escolher um vice com verdadeiro alinhamento de ideias e valores. De minha parte, quero aportar ao governo do estado experiência na gestão.
3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
O NOVO é o único partido formado por pessoas de fora da política, que resolveram sair da indignação para a ação. O único que não utiliza dinheiro público para fazer campanha. E não deixamos de olhar para as necessidades básicas dos cidadãos: saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Udo Döhler (MDB), vice de Carlos Moisés (Republicanos)
Udo Döhler é empresário e presidente do Conselho de Administração da Döher SA, empresa que emprega 3.500 colaboradores. Também administra de forma voluntária o Hospital Dona Helena em Joinville. Aos 79 anos, foi eleito e reeleito prefeito de Joinville.
1) Qual a principal proposta da campanha?
Proposta é continuar a mudança que vem sendo implementada no Estado há quatro anos. Moisés é homem íntegro, com compromisso com os municípios do Estado. Assim como eu, saneou as contas do do Estado e agora dará continuidade nos investimentos importantes em áreas essenciais como infraestrutura, educação, saúde e segurança.
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2) Como o senhor acha que pode contribuir com a administração sendo vice?
Nossa missão e colaborar com o governador com a experiência de ter administrado Joinville em duas gestões e o nosso conhecimento como empresário e as demandas do setor. Eu e Moisés estamos em sintonia e usamos os princípios inegociáveis da integridade, combate a corrupção e controle rígido das contas públicas.
3) Por que a sua chapa deve ganhar a disputa ao governo do Estado?
Santa Catarina está no caminho certo. Os investimentos na infra-estrutura do Estado e nos municípios é a principal marca do governo. Municípios sempre reclamaram de melhor atenção do governo estadual, que em muitas vezes só olhou para Florianópolis. O municipalismo precisa continuar e no segundo mandato será intensificado.
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